UFG é a 42ª melhor universidade da América Latina, segundo revista britânica

UFG abre inscrições para professor efetivo com renumeração que pode chegar a R$ 10 mil

A Universidade Federal de Goiás (UFG) ficou na 42º posição no ranking de melhores universidades da América Latina do ano de 2023, segundo a revista britânica Times Higher Education (THE), que é responsável por analisar quase 1.400 instituições de ensino de mais de 90 países, tendo como base uma listagem de desempenho global.

No referido ranking da América Latina, a UFG fica à frente das universidades latinas como a Universidade da Costa Rica e Universidade Austral do Chile. Além das instituições de ensino e pesquisa de outros países da América Latina, a UFG saiu na frente de outras universidades brasileiras como a Universidade Federal do Espírito Santo e da Pontifícia Universidade do Paraná.

Ao avaliar as instituições de ensino para o ranking, a Times Higher Education pontua as universidades de todo o mundo em 13 indicadores de desempenho reunidos em grupo como “Citação”, cujo peso é de 20%, “Pesquisa”, peso de 34%, “Ensino”, peso de 36%, “Perspectiva Internacional”, peso de 7,5%, “Receita da Indústria”, peso de 2,5%.

A maior pontuação da Universidade Federal de Goiás por grupo de indicadores de desempenho é “Pesquisa” e “Ensino”, com pontuação de 60,7 e de 69,1, respetivamente. Na pontuação geral do ranking, a universidade alcançou 59,1. Foram mais de 190 instituições de ensino de 15 países da América Latina.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Senado aprova projeto para proibir uso de celular em escolas

O plenário do Senado Federal aprovou, em votação simbólica, na noite de quarta-feira, 18, o Projeto de Lei 104/2015, que restringe o uso de aparelhos eletrônicos portáteis, sobretudo de telefones celulares, nas salas de aula dos estabelecimentos públicos e privados de ensino infantil e médio de todo o país.

O texto já havia sido aprovado pela Câmara dos Deputados, na semana passada, em votação terminativa na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Apoiado pelo governo federal e por especialistas, o texto também teve rápida tramitação no Senado, indo direto para votação em plenário. Com a aprovação no Congresso, o projeto segue para sanção presidencial e poderá valer já para o ano letivo de 2025.

Países como França, Espanha, Grécia, Dinamarca, Itália e Holanda já possuem legislações que restringem uso de celular em escolas.

De acordo com o relator do PL no Senado, Alessandro Vieira (MDB-SE), a medida não traz punições, mas “orienta uma política pública educacional”.

“Entre o início do período de aula até o final, o uso de celular está proibido, salvo questão de necessidade, como saúde. A regra é que o aluno deixe esse celular desligado, mutado, na sua mochila ou no estabelecimento que tiver espaço, e ele tenha concentração total na aula. É um projeto muito simples, ele quer resgatar a atenção do aluno, levar esse aluno a prestar atenção na aula”, argumentou o senador, durante a sessão de debates.

Apesar de ter obtido unanimidade entre os senadores, duas emendas chegaram a ser apresentadas. Uma delas, de autoria do senador Rogério Marinho (PL-RN), visava estabelecer a obrigatoriedade apenas no ensino infantil e fundamental, do 1º ao 9º ano, excluindo o ensino médio. O argumento do parlamentar era aplicar a política de forma gradual. A emenda acabou sendo rejeitada.

Uma outra emenda, de autoria do senador Eduardo Girão (Novo-CE), chegou a ser apresentada, para obrigar a instalação de câmeras em salas de aula, mas, após os debates, o parlamentar retirou a proposta, para reapresentá-la na forma de um projeto de lei em separado.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp