Família de brasileira que morreu em acidente de carro nos EUA aguarda repatriação

A brasileira Aléxia Annozoro de Campos, de 19 anos, morreu em um acidente nos Estados Unidos. Segundo as informações, a jovem e uma amiga faleceram após o carro, que seguiam viagem com outros três amigos, ter capotado e elas não utilizavam cinto de segurança. Agora, a família está lutando pela repatriação do corpo da menina.

Natural de Santos, em São Paulo, Aléxia havia se mudado para os Estados Unidos com objetivo de estudar para medicina. A brasileira trabalhava como assistente médica e auxiliava na organização de eventos na faculdade.

A jovem não foi a única vítima fatal do capotamento, uma amiga também morreu no acidente.

Ao G1, o pai de Aléxia, Alexandre Ribeiro de Campos, relatou que a brasileira “emanava muita luz”, além deter alertado para os perigos de afirmar que a situação “demonstra a importância de se estar com cinto no banco traseiro”.

As autoridades alertaram aos familiares que o processo de repatriação do corpo da brasileira pode demorar até três meses. Por isso, a família criou uma vaquinha virtual, visando levantar recursos e ajudar as famílias das vítimas a arcarem com os custos dos hospitais e funerais. O pai da menina conta que o valor já foi arrecadado, mas o prazo informado para o traslado do corpo é um “grande de lapso de tempo” que “chega a ser desumano”.

Ele afirmou ainda que os funcionários da Embaixada Brasileira nos Estados Unidos têm demonstrado interesse em auxiliar no que for preciso. “Há trâmites burocráticos pelo governo americano que são alheios à competência do Consulado”, disse.

Viagem

A brasileira saiu da cidade de Provo, no Condado de Utah, com destino a St. George, cidadã em que o carro capotou. Segundo Alexandre, uma das colegas que estava em um outro veículo que contou o que havia acontecido. “Ela possuía nosso contato. Um policial americano, que falava um pouco de português, também fez questão de passar as informações do acidente”, contou.

A família cogitou ir para os Estados Unidos, mas concluíram que não seria viável, já que o corpo da brasileira aguarda transferência no necrotério. Então, iniciaram os trâmites necessários para que o sepultamento acontecesse no Brasil.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Funcionário furta R$ 1,5 milhão de banco no ES e tenta fugir para o Uruguai

Um funcionário do Banco do Brasil no Espírito Santo foi flagrado pelas câmeras de segurança furtando R$ 1,5 milhão da tesouraria da agência Estilo, localizada na Praia do Canto, em Vitória. O crime ocorreu no dia 14 de novembro, quando Eduardo Barbosa Oliveira, concursado há 12 anos, deixou o local carregando o dinheiro em uma caixa de papelão por volta das 17h.

De acordo com a Polícia Civil, o furto foi planejado por Eduardo e sua esposa, Paloma Duarte Tolentino, de 29 anos. A dupla chegou a alterar a senha do cofre, adquiriu um carro para a fuga e embalou objetos pessoais, sugerindo uma mudança iminente.

Após o crime, os dois tentaram fugir percorrendo mais de 2.200 quilômetros até Santa Cruz, no Rio Grande do Sul, com o objetivo de cruzar a fronteira com o Uruguai. Contudo, foram presos no dia 18 de novembro graças à colaboração entre a polícia e a Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Compra do carro com dinheiro furtado

Durante as investigações, a polícia descobriu que Paloma esteve na agência no dia do furto para depositar R$ 74 mil, parte do valor roubado, e utilizou esse dinheiro para comprar o veículo usado na fuga. Com as informações obtidas na concessionária, as autoridades identificaram o carro e conseguiram localizar o casal, prendendo-os no mesmo dia.

O caso foi denunciado pelo próprio Banco do Brasil após perceber a ausência do montante em seus cofres.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp