Governo de Goiás investe R$ 1,8 milhão no Centro de Idosos Sagrada Família

O Governo de Goiás, por meio do Goiás Social, trabalha na reforma do Centro de Idosos Sagrada Família, em Goiânia. A obra é realizada de forma gradual para não interromper as atividades e a rotina dos 400 idosos em situação de vulnerabilidade atendidos mensalmente na unidade.

O investimento feito no Centro Dia, capela, vestiários, lavanderia, impermeabilização da cobertura da Instituição de Longa Permanência de Idosos (ILPI) e na reconstrução de duas Casas-Lares ultrapassa R$ 1,8 milhão. A previsão é de que quase R$ 2 milhões ainda sejam investidos nos próximos 24 meses na reconstrução de outras 28 Casas-Lares.

“Nosso objetivo é oferecer mais conforto a todos que moram ou passam o dia no Sagrada Família. Esta reforma representa todo o cuidado que o governador Ronaldo Caiado tem para proporcionar qualidade de vida a nossa terceira idade. Estamos tratando de pessoas que precisam de todo o nosso carinho”, diz a presidente de honra da Organização das Voluntárias de Goiás (OVG) e coordenadora do Gabinete de Políticas Sociais (GPS), primeira-dama Gracinha Caiado.

Em março do ano passado, o Governo de Goiás também entregou uma moderna e ampla reforma feita no Centro de Idosos Vila Vida, em Goiânia. O espaço atende uma média mensal de quase 800 idosos em situação de vulnerabilidade, com atividades como cozinha terapêutica, musicoterapia, hidroginástica e treinamento funcional.

O investimento feito na Vila Vida foi de mais de R$ 1 milhão, e significou mais segurança e conforto para os moradores das 30 Casas-Lares e frequentadores do Centro de Convivência e Fortalecimento de Vínculos. “Ficamos muito felizes com o que foi feito na Vila Vida, até então com 28 anos e nunca tinha sido beneficiada com uma obra tão grande. O que fizemos lá, e agora no Sagrada Família, significa acolhimento e dignidade”, salienta Gracinha Caiado.

Eulina Santos, de 79 anos, é uma das idosas que fica de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 18h, no Centro Dia do Sagrada Família. No local, ela recebe cuidados básicos, participa de atividades de convívio e faz quatro refeições diárias. Tudo com o acompanhamento de uma equipe multidisciplinar formada por assistente social, nutricionista, psicóloga, fonoaudióloga, fisioterapeuta, enfermeiras e cuidadoras.

Depois da reforma, Eulina afirma que o era bom, está melhor. O Centro Dia ganhou novo mobiliário e eletrodomésticos. Os banheiros e quartos destinados ao descanso pós-almoço receberam novos equipamentos de segurança. “Todos os quartos ganharam aparelhos de ares-condicionados. Estamos mais chiques do que hotel cinco estrelas”, elogia a idosa.

Nas Casas-Lares, outra modalidade de atendimento do Sagrada Família, quem está feliz é Loida Borges, 77 anos. A idosa faz pose para foto na frente de uma das Casas-Lares já reconstruída. “Olha como as nossas casas vão ficar lindas! Sou só gratidão ao nosso governador por nos cuidar com tanto afeto”, conta.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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