Paola Carosella e Virginia Fonseca trocam farpas e internet vai à loucura

Na última sexta-feira, 14, Paola Carosella falou, em entrevista ao podcast PodPah, sobre uma conversa que teve com a filha, Francesca, de 11 anos de idade, sobre influenciadores e criação de conteúdo nas redes sociais.

Paola retratou o fato de que há somente conteúdos editados ou limitados. Alguns internautas relataram que a fala da cozinheira foi dirigida à Virginia Fonseca, influenciadora, que possui mais de 43 milhões no Instagram.

“Hoje conheci uma influencer que parece que inventou uma base que cai. Não sei, não entendi. Não sei quem é. A minha filha me contou. Tem 40 milhões de seguidores e você vai ver e só tem foto de bunda. Por que tem 40 milhões de pessoas que seguem? Foi muito legal a conversa. A minha filha de 11 anos falou: ‘Porque querem ser igual a ela’”, disse Paola.

“Por um lado, tem um monte de gente que almeja isso, que acha que é a fórmula que felicidade ou da perfeição ou o que for. Mas tem uma galera enorme, graças a Deus, que se identifica com vocês, porque estão aqui falando o que sentem e falando o que são, sem filtros, sem bases que derretem, sem contar histórias mentirosas, sem vender, sem fazer pose o tempo todo”, complementou.

A resposta de Virginia

No último sábado, 15, por meio do perfil do Threads, Virginia Fonseca rebateu. “Pior que eu gostava da Paola, mesmo ela sendo chef de cozinha e eu não entender absolutamente nada sobre. Mas, enfim, faz parte. Cada um externa o que tem dentro de si. Eu nunca perderia o meu tempo indignada com a fama de outra pessoa. Sei que cheguei muito longe e isso assusta, mas só estou aqui porque Deus permitiu. E toda a honra e glória e Ele sempre”.

Em uma postagem no Instagram, Paola Carosella comentou. “Não é a primeira vez que se cria um discurso inteiro por causa de um corte de alguns segundos. Muitas vezes aconteceu e com certeza irá acontecer de novo. É o signo dos nossos tempos. Sempre tentei ignorar as narrativas que iam se criando e segui em frente, mas desta vez eu quero falar e quero que vocês escutem de mim agora algo que é bem importante”.

“Eu defendo mulheres livres para serem e fazerem o que elas querem fazer. Sempre defendi e sempre vou defender que a gente possa ser, construir e fazer o que a gente quiser com os nossos corpos do jeito que eles são e com a nossa imagem do jeito que a gente a quiser mostrar. Com liberdade”, relatou em seguida.

“Se a minha fala tirada de contexto se entende como uma crítica, pois entendam agora: Não é. Que cada uma de nós possa ser e fazer o que quiser com liberdade”, concluiu.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos