Estudante da UFG ganha prêmio internacional com pesquisa em Química

O doutorando Habdias de Araujo Silva Neto, do Programa de Pós-Graduação em Química da Universidade Federal de Goiás e bolsista do CNPq, foi agraciado pelo programa International Young Scientist Awards na categoria Young Scientist Awards em reconhecimento ao projeto de doutorado que vem desenvolvendo sob a orientação do Prof. Wendell Coltro. O projeto abrange o desenvolvimento de sensores eletroquímicos através da tecnologia de impressão 3D e dispositivos microfluídicos para aplicações ambientais, forenses e clínicas.

O International Young Scientist Awards é um Programa que reconhece os avanços de jovens cientistas nos mais diversos campos de conhecimento, tecnologia e inovação. Wendell Coltro explica que o prêmio é concedido aos melhores pesquisadores com idade inferior a 35 anos em reconhecimento à sua contribuição significativa para o avanço em sua área de especialização.

“A qualificação do candidato deve ser reconhecida e documentada por sucessos correspondentes em produção científica. Os premiados são nomeados por um painel transnacional de especialistas nas áreas aplicáveis, que consideram vários critérios, incluindo o impacto do trabalho, originalidade, importância e a eventualidade de desenvolvimentos futuros”, explicou.

O prêmio é dado anualmente em diferentes locais ao redor do mundo, proporcionando aos premiados uma oportunidade de interagir com outros cientistas jovens.

Segundo Habdias, ganhar algum dentre os vários prêmios do International Young Scientist é uma conquista significativa e uma prova de reconhecimento, fidelidade e benefícios do homenageado para a comunidade científica.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Senado aprova projeto para proibir uso de celular em escolas

O plenário do Senado Federal aprovou, em votação simbólica, na noite de quarta-feira, 18, o Projeto de Lei 104/2015, que restringe o uso de aparelhos eletrônicos portáteis, sobretudo de telefones celulares, nas salas de aula dos estabelecimentos públicos e privados de ensino infantil e médio de todo o país.

O texto já havia sido aprovado pela Câmara dos Deputados, na semana passada, em votação terminativa na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Apoiado pelo governo federal e por especialistas, o texto também teve rápida tramitação no Senado, indo direto para votação em plenário. Com a aprovação no Congresso, o projeto segue para sanção presidencial e poderá valer já para o ano letivo de 2025.

Países como França, Espanha, Grécia, Dinamarca, Itália e Holanda já possuem legislações que restringem uso de celular em escolas.

De acordo com o relator do PL no Senado, Alessandro Vieira (MDB-SE), a medida não traz punições, mas “orienta uma política pública educacional”.

“Entre o início do período de aula até o final, o uso de celular está proibido, salvo questão de necessidade, como saúde. A regra é que o aluno deixe esse celular desligado, mutado, na sua mochila ou no estabelecimento que tiver espaço, e ele tenha concentração total na aula. É um projeto muito simples, ele quer resgatar a atenção do aluno, levar esse aluno a prestar atenção na aula”, argumentou o senador, durante a sessão de debates.

Apesar de ter obtido unanimidade entre os senadores, duas emendas chegaram a ser apresentadas. Uma delas, de autoria do senador Rogério Marinho (PL-RN), visava estabelecer a obrigatoriedade apenas no ensino infantil e fundamental, do 1º ao 9º ano, excluindo o ensino médio. O argumento do parlamentar era aplicar a política de forma gradual. A emenda acabou sendo rejeitada.

Uma outra emenda, de autoria do senador Eduardo Girão (Novo-CE), chegou a ser apresentada, para obrigar a instalação de câmeras em salas de aula, mas, após os debates, o parlamentar retirou a proposta, para reapresentá-la na forma de um projeto de lei em separado.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp