Prefeitura de Goiânia reforça sinalização com pintura de meio-fio em 15 bairros nesta semana

A Prefeitura de Goiânia, por meio da Companhia de Urbanismo de Goiânia (Comurg), atua com frente de serviço de pintura de meio-fio em 15 bairros nesta semana. A programação, que começou na segunda-feira, 17, já passou pela Avenida Independência e cumpre cronograma intenso até sexta-feira, 21.

O reforço na sinalização também ocorre na Avenida T-63, no Jardim América, Residencial Paulo Pacheco, Setor dos Funcionários, Centro, Vila Aurora, Conjunto Castelo Branco, dentre outros. Já as equipes da varrição passam por 120 setores assim como a coleta de lixo orgânico que contempla diariamente uma média de 300 bairros.

De acordo com o presidente da Comurg, Alisson Borges, mais do que deixar a cidade mais bonita, pintar os meios-fios é uma medida de segurança. “A pintura serve de guia para os motoristas e alerta para os pedestres, reforçando a sinalização de trânsito”, afirma, ao frisar que a Comurg tem o serviço em seu cronograma diário.

Execução

Os servidores utilizam uma máquina chamada de trapizomba que pode pintar até 40 metros de meio-fio por minuto. O equipamento é rebocado por um trator de pequeno ou médio porte e tem rendimento médio de 340 metros lineares para cada 20 quilos de cal. A pintura é executada preferencialmente à noite, para não atrapalhar o trânsito, que é intenso ao longo do dia, principalmente no horário comercial. Em bairros com menor movimento, as equipes são designadas também à luz do dia.

No Bairro Rodoviário, por exemplo, esse serviço especial da Comurg já passou pela Rua Nossa Senhora da Conceição, enquanto, no Centro, a Avenida Goiás segue com o trabalho que vai contemplar as guias que “saem” da Avenida Independência até a Praça Cívica, que já está com anéis externos pintados de branco.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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