Pai e filha são mortos com tiros e facadas no Mato Grosso

Um pai e uma filha foram mortos na casa onde moravam, em Tapurah, no Mato Grosso. O crime aconteceu na madrugada da última terça-feira, 18, e Roque Xavier, de 38 anos, e Thaís Vitória Pontes Xavier, de 15 anos, foram esfaqueados até a morte e um deles foi baleado.

Segundo o boletim de ocorrências, o crime aconteceu por volta de 4h e uma testemunha relatou para a Polícia Militar (PM) que viu o momento em que dois homens chegaram ao local armados procurando pelo pai da menina. O declarante disse ainda que um dos suspeitos pelo assassinato usava um capacete e o outro escondia o rosto com uma camiseta.

Conforme as investigações, os suspeitos encontraram o pai em um dos quartos e teriam mandado que ele fosse até a sala, cômodo em que a filha dormia. Eles ordenaram ainda que ele se deitasse ao lado de Thaís Vitória.

Então, um dos suspeitos atirou contra a adolescente. A testemunha conta que o bandido tentou atirar contra a menina outras vezes, mas a arma não disparou. Assim, um dos homens foi até a cozinha para pegar uma faca, a qual utilizou para desferir golpes contra o pai e a filha diversas vezes.

As testemunhas eram um casal e outras crianças que moravam nos fundos de uma oficina mecânica, mesmo local que o pai e a filha. Após o crime, os suspeitos fugiram.

Os corpos foram encaminhados para o Instituto Médico Legal (IML) para exame de necropsia e o crime segue em investigação pela Polícia Civil.

Tráfico

De acordo com as investigações, Thaís Vitória integrou uma facção que atua no tráfico de drogas da região. O delegado de Tapurah, Guilherme Negri, informou ao jornal O Globo que há a possibilidade de a facção estar envolvida no crime.

Apesar das suspeitas, nada ainda foi confirmado e as investigações seguem sob responsabilidade da Polícia Civil.

 

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Black Friday 2024: Dicas e precauções para compras seguras e econômicas

A Black Friday, um dos maiores eventos do calendário varejista, ocorrerá no dia 29 de novembro de 2024, mas as promoções já começaram a ser realizadas ao longo do mês. Em Goiânia, um levantamento da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) indica que este período deve movimentar R$ 250 milhões, com 64% dos entrevistados planejando aproveitar as ofertas.
 
Para evitar a prática conhecida como metade do dobro, quando comerciantes elevam consideravelmente os preços dos produtos antes da data e depois reduzem os valores, ludibriando a população, o Procon Goiás realiza um trabalho prévio de monitoramento de preços. A Lei Estadual 19.607/2017 também obriga os fornecedores a informar o histórico dos preços dos últimos 12 meses. De acordo com o superintendente do órgão, Marco Palmerston, “para evitar as falsas promoções, é preciso se programar com antecedência e pesquisar os preços”.
 
Uma dica valiosa é fazer uma lista do que realmente se pretende comprar e estipular um orçamento. Entrar em uma loja ou site durante a Black Friday é um apelo ao consumo, por isso é crucial ter cuidado. Além disso, é permitido que estabelecimentos pratiquem preços diferentes entre lojas físicas e online, justificada pelos custos operacionais distintos, como aluguel e salários, que impactam os preços nas lojas convencionais. No entanto, a transparência é essencial, e as informações sobre preços devem ser claras e acessíveis ao consumidor.
 
Durante a Black Friday, o volume de compras feitas pela internet aumenta significativamente. Por isso, é importante ter atenção redobrada. Sempre verifique a autenticidade da loja antes de inserir dados pessoais ou financeiros. Um dos primeiros passos é conferir se o site possui o ícone de cadeado ao lado da URL e o prefixo https, que garantem uma conexão segura. Outra orientação é checar a reputação da loja em sites como o Reclame Aqui ou em grupos de consumidores em redes sociais, onde os clientes costumam compartilhar experiências de compra.
 
Ao optar pelo PIX, confira os dados do destinatário e se a negociação envolve um CNPJ. O Código de Defesa do Consumidor garante ao comprador o direito de devolução por arrependimento em até 7 dias para compras online. No caso de produtos com defeito, estabelece prazos para reclamações: 30 dias para produtos ou serviços não duráveis e 90 dias para os duráveis, contados a partir da entrega ou conclusão do serviço. Além disso, evite clicar em anúncios enviados por e-mail ou mensagens de redes sociais que pareçam suspeitos, e sempre acesse os sites digitando o endereço diretamente no navegador, ao invés de seguir links desconhecidos.

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