Modelo negra revela ter sido acusada de furtar casaco em loja de São Paulo

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Uma modelo e influenciadora negra revelou ter sido acusada de furtar a própria blusa por funcionários de uma loja na Zona Leste de São Paulo. Daniela Orcisse, de 35 anos, foi às redes sociais compartilhar detalhes do momento de constrangimento que passou.

De acordo com o relato divulgado pela modelo, ela havia acabado de sair do comércio, estava a cinco estabelecimentos a frente, quando o funcionário foi atrás dela junto com um segurança para questioná-la se o casaco que carregava nas mão era da loja. “Eu falei: ‘essa blusa é minha’. Abri ela na hora, mostrei que não tinha etiqueta, não tinha nada porque quem não deve não teme”, relata a influenciadora através do vídeo.

“Só sei dizer que está doendo muito […] Passei um constrangimento tão grande, uma vergonha tão grande. É horrível você ser acusado pelo que você não fez”, ressaltou Daniela.

A modelo ainda comentou que uma advogada passava pelo local e se disponibilizou para ajudá-la, questionando aos acusadores se eles tinham como provar que ela de fato tinha cometido o furto. “Você tem foto? Tem vídeo?”, alegou.

Ao voltar ao estabelecimento em que estava sendo acusada, Daniela descobriu que um cliente foi quem havia alegado que a modelo tinha furtado algo, mas essa pessoa já não se encontrava no local. Ainda durante o diálogo descobriu que o detector de alarme da loja não funcionava. “Não tem como tirar aquela bolinha no dente em cinco minutos”.

“Fui acusada de roubo. Eles não têm prova. Constrangimento horroroso, todo mundo olhando, não desejo para ninguém. Não sou ladrona, não roubei”, afirmou Daniela nas redes sociais.

Assista ao vídeo da modelo:

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Torcedores jogam cabeça de porco em jogo de Corinthians x Palmeiras

Durante a vitória do Corinthians por 2 a 0 sobre o Palmeiras na Neo Química Arena, em São Paulo, um incidente chocante marcou o jogo. Torcedores do Corinthians lançaram uma cabeça de porco no campo, gerando grande controvérsia e indignação.

Segundo testemunhas, o incidente ocorreu começou antes do início do jogo, quando a cabeça de porco foi arremessada por um homem em uma sacola por cima das grandes do setor sul.

A Polícia Civil solicitou ao Corinthians o acesso às imagens da câmera de segurança para identificar todos os responsáveis pelo ato. Dois torcedores foram levados ao Juizado Especial Criminal (Jecrim) e, após depoimentos, foi proposto uma transação penal no valor de R$ 4 mil ao Ministério Público, mas eles não aceitaram e negaram ter participado do ato.

Um dos suspeitos da provocação foi identificado como Rafael Modilhane, que teria comprado e arquitetado o ataque ao time rival. Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra que o torcedor comprou o item em um açougue e mencionou o plano para jogar a cabeça no gramado.

“Sabe aquela cabeça de porco que postei mais cedo? Vocês vão ver o que vai acontecer com ela. A gente é louco mesmo. Se for para mexer com o psicológico de vocês [jogadores], nós vamos mexer.”, afirmou Modilhane.

Confira o vídeo:

Pelo artigo 201 da nova Lei Geral do Esporte, os torcedores envolvidos podem responder por “promover tumulto, praticar, incitar a violência e invadir local restrito aos competidores, com possível penas de até seis meses de prisão ou multa”. Cabe agora a decisão do Ministério Público se a denúncia será realizada ou voltará ao Drade para novas investigações.

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