Governo de Goiás e UFG firmam acordo para executar projetos de infraestrutura e transportes

O Governo de Goiás, por meio da Agência Goiana de Infraestrutura e Transportes (Goinfra), e a Universidade Federal de Goiás (UFG) assinaram, na manhã desta quinta-feira ,20, acordo de cooperação técnica para realizar estudos e projetos de transporte e infraestrutura. “A avaliação científica e técnica da UFG vai nos ajudar a elaborar projetos de qualidade. O foco é a construção de estradas e pontes com preocupação ecológica para integrar o estado e, ao mesmo tempo, preservar nossas belezas”, expressou o governador Ronaldo Caiado.

O chefe do Executivo destacou que a instituição de ensino deve identificar quais as obras mais adequadas para cada tipo de relevo, de forma a favorecer a ligação entre os municípios, gerando economia e respeitando o meio ambiente. “A região de Terra Ronca, por exemplo, precisa ser abastecida de melhor infraestrutura por causa de seu potencial turístico”, lembrou. Outros exemplos são a região do Vale do Araguaia, da Serra Dourada e da Chapada dos Veadeiros. O acordo prevê ainda levantamento de impactos sociais nas regiões das obras.

A Goinfra ficará responsável por supervisionar o convênio, fornecer informações, documentos, relatórios de vistorias e mapas. “Temos de deixar o legado de contratos cada vez melhores. Nos 77 anos de história da autarquia, nunca tivemos um instrumento com uma universidade federal. É algo inédito”, disse o presidente da agência, Lucas Vissotto. De acordo com o gestor, nos próximos meses parceria semelhante deve ser firmada com a Universidade Estadual de Goiás (UEG).

O termo terá duração de 60 meses. “A UFG vem apresentar sua expertise, seu engajamento e seu compromisso com projetos de impacto que transformem Goiás. A infraestrutura de grande porte precisa também ter o cuidado com a fauna e a flora. Mais do que realizar ações, estamos pensando juntos em como salvar áreas importantes de preservação”, salientou a reitora da Universidade, Angelita Pereira de Lima. O foco dos projetos é a sustentabilidade, aliando infraestrutura e preservação ambiental.

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Senado aprova projeto para proibir uso de celular em escolas

O plenário do Senado Federal aprovou, em votação simbólica, na noite de quarta-feira, 18, o Projeto de Lei 104/2015, que restringe o uso de aparelhos eletrônicos portáteis, sobretudo de telefones celulares, nas salas de aula dos estabelecimentos públicos e privados de ensino infantil e médio de todo o país.

O texto já havia sido aprovado pela Câmara dos Deputados, na semana passada, em votação terminativa na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Apoiado pelo governo federal e por especialistas, o texto também teve rápida tramitação no Senado, indo direto para votação em plenário. Com a aprovação no Congresso, o projeto segue para sanção presidencial e poderá valer já para o ano letivo de 2025.

Países como França, Espanha, Grécia, Dinamarca, Itália e Holanda já possuem legislações que restringem uso de celular em escolas.

De acordo com o relator do PL no Senado, Alessandro Vieira (MDB-SE), a medida não traz punições, mas “orienta uma política pública educacional”.

“Entre o início do período de aula até o final, o uso de celular está proibido, salvo questão de necessidade, como saúde. A regra é que o aluno deixe esse celular desligado, mutado, na sua mochila ou no estabelecimento que tiver espaço, e ele tenha concentração total na aula. É um projeto muito simples, ele quer resgatar a atenção do aluno, levar esse aluno a prestar atenção na aula”, argumentou o senador, durante a sessão de debates.

Apesar de ter obtido unanimidade entre os senadores, duas emendas chegaram a ser apresentadas. Uma delas, de autoria do senador Rogério Marinho (PL-RN), visava estabelecer a obrigatoriedade apenas no ensino infantil e fundamental, do 1º ao 9º ano, excluindo o ensino médio. O argumento do parlamentar era aplicar a política de forma gradual. A emenda acabou sendo rejeitada.

Uma outra emenda, de autoria do senador Eduardo Girão (Novo-CE), chegou a ser apresentada, para obrigar a instalação de câmeras em salas de aula, mas, após os debates, o parlamentar retirou a proposta, para reapresentá-la na forma de um projeto de lei em separado.

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