A Vida por um Fio: mais de mil pipas com cerol são apreendidas em Aparecida

A Guarda Civil Municipal (GCM) de Aparecida de Goiânia, município na região metropolitana da capital, divulgou um balanço parcial dos primeiros 15 dias da campanha “A Vida por um Fio“, lei que proíbe empinar pipas usando qualquer tipo de material cortante. A  fiscalização promovida pelos agentes já apreendeu cerca de mil carretéis de cerol e linha chilena irregulares. 

A campanha tem como proposito coibir o uso, fabricação e comercialização de cerol e linha chilena para pipas, além de conscientizar crianças e adolescentes, sobre o uso ilegal e periogoso dessas linhas cortantes. No ano passado foram apreendidas cerca de 3,5 mil linhas cortantes em pipas.

“Há dez anos, não registramos acidentes fatais com linhas cortantes em nossa cidade. Durante todo ano, o trabalho de fiscalização ocorre de forma ostensiva em pontos conhecidos para coibir uso de linhas cortantes. E durante o período de férias escolares, entre junho e agosto, as rondas são intensificadas. Aquele que for flagrado utilizando cerol ou linha chilena recebe orientação educativa sobre os perigos eminentes ao utilizar esse tipo de material nas linhas das pipas. Quando há reincidência, encaminhamos o infrator até a delegacia. No caso de crianças e adolescentes, acionamos os pais ou responsável”, destacou o comandante da GCM, Weber Júnior.

Durante o mês da ação, que se estende até agosto, a GCM intensifica a fiscalização de rotina, percorrendo todos os bairros da cidade para alertar a população e coibir o comércio e uso de linhas cortantes na brincadeira de empinar pipa. As regiões do município onde ocorreram o maior número de apreensão foram o setor Colina Azul, Parque Trindade e região Central.

A pessoa que vender esse tipo de material terá o produto apreendido e será encaminhado à autoridade policial. Além disso, será aplicada multa no valor de R$ 3 mil a cada infração cometida. Denúncias para a prática ilegal da atividade de empinar pipa com linhas cortantes podem ser registradas pelo telefone 153 ou via mensagem para o WhatsApp da Guarda Civil: 3545-5992.

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Senado aprova projeto para proibir uso de celular em escolas

O plenário do Senado Federal aprovou, em votação simbólica, na noite de quarta-feira, 18, o Projeto de Lei 104/2015, que restringe o uso de aparelhos eletrônicos portáteis, sobretudo de telefones celulares, nas salas de aula dos estabelecimentos públicos e privados de ensino infantil e médio de todo o país.

O texto já havia sido aprovado pela Câmara dos Deputados, na semana passada, em votação terminativa na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Apoiado pelo governo federal e por especialistas, o texto também teve rápida tramitação no Senado, indo direto para votação em plenário. Com a aprovação no Congresso, o projeto segue para sanção presidencial e poderá valer já para o ano letivo de 2025.

Países como França, Espanha, Grécia, Dinamarca, Itália e Holanda já possuem legislações que restringem uso de celular em escolas.

De acordo com o relator do PL no Senado, Alessandro Vieira (MDB-SE), a medida não traz punições, mas “orienta uma política pública educacional”.

“Entre o início do período de aula até o final, o uso de celular está proibido, salvo questão de necessidade, como saúde. A regra é que o aluno deixe esse celular desligado, mutado, na sua mochila ou no estabelecimento que tiver espaço, e ele tenha concentração total na aula. É um projeto muito simples, ele quer resgatar a atenção do aluno, levar esse aluno a prestar atenção na aula”, argumentou o senador, durante a sessão de debates.

Apesar de ter obtido unanimidade entre os senadores, duas emendas chegaram a ser apresentadas. Uma delas, de autoria do senador Rogério Marinho (PL-RN), visava estabelecer a obrigatoriedade apenas no ensino infantil e fundamental, do 1º ao 9º ano, excluindo o ensino médio. O argumento do parlamentar era aplicar a política de forma gradual. A emenda acabou sendo rejeitada.

Uma outra emenda, de autoria do senador Eduardo Girão (Novo-CE), chegou a ser apresentada, para obrigar a instalação de câmeras em salas de aula, mas, após os debates, o parlamentar retirou a proposta, para reapresentá-la na forma de um projeto de lei em separado.

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