Gestão Rogério Cruz constrói 700 rampas de acessibilidade na capital

A Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana (Seinfra), trabalha para garantir acessibilidade em todas as regiões da cidade. Na gestão do prefeito Rogério Cruz já foram construídas quase 700 rampas de acesso. O serviço contempla, ainda, rebaixamento de calçada, implantação de piso tátil e sinalização, com a colocação de faixa de pedestres.

De acordo com a Diretoria de Execução de Obras de Infraestrutura Urbana da Seinfra, foram construídas 284 rampas de acessibilidade em Goiânia em 2021, 289 em 2022 e até o dia 17 de julho deste ano outras 119, com total de 692 rampas em vias públicas. Entre os bairros que receberam o benefício estão os setores Aeroporto, Bueno, Oeste, Sul, Sudoeste, Leste Universitário, Jardim América, Centro, Jardim Novo Mundo, Parque Lozandes, Parque Atheneu, Jardim Mariliza, Conjunto Fabiana, Parque das Laranjeiras e Residencial Eldorado.

Também foram beneficiados os setores Recanto do Bosque, Residencial Maringá, Jardim Liberdade, Parque Tremendão, Bairro Goiá, Jardim Curitiba, Residencial Rio Verde, Jardim Colorado, Vila Maria José, Residencial Real Conquista e centenas de bairros da capital, em todas as regiões. Somente este ano, 53 setores receberam rampas de acessibilidade em suas vias.

“Garantir a acessibilidade em Goiânia é uma preocupação da administração Rogério Cruz. Temos um cronograma de construção de rampas em todas as regiões da cidade, para beneficiar o maior número de bairros possível”, afirma o secretário de Infraestrutura Urbana, Denes Pereira.

O vereador Willian Veloso diz que a preocupação em ampliar a acessibilidade no município é um grande avanço. “As intervenções vão se tornando definitivas. É um avanço, porque se isso for feito a cada gestão, com o tempo a cidade será mais acessível a todos”, enfatiza.

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Mauro Cid confirma ao STF que Bolsonaro sabia de trama golpista

Em depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF), o tenente-coronel Mauro Cid afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) estava ciente de um plano para um golpe de Estado. O ex-ajudante de ordens foi ouvido pelo ministro Alexandre de Moraes na última quinta-feira, 21, para esclarecer contradições entre sua delação premiada e as investigações conduzidas pela Polícia Federal (PF).

De acordo com informações apuradas pela PF, a investigação revelou a existência de um plano envolvendo integrantes do governo Bolsonaro para atentar contra a vida de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro Alexandre de Moraes. Contudo, os advogados de Mauro Cid negam que ele tenha confirmado que Bolsonaro estava diretamente envolvido na liderança do suposto plano de execução.

Após prestar depoimento por mais de três horas, o advogado de Cid, Cezar Bittencourt, declarou que seu cliente reiterou informações já apresentadas anteriormente. A advogada Vania Adorno Bittencourt, filha de Cezar, declarou ao Metrópoles que Bolsonaro sabia apenas da tentativa de golpe.

O ministro Alexandre de Moraes validou a colaboração premiada de Mauro Cid, considerando que ele esclareceu omissões e contradições apontadas pela PF. O depoimento foi o segundo do tenente-coronel nesta semana, após a recuperação de arquivos deletados de seus dispositivos eletrônicos pela PF.

Bolsonaro indiciado pela Polícia Federal

No mesmo dia, a Polícia Federal indiciou Jair Bolsonaro e outras 36 pessoas por envolvimento em uma tentativa de golpe de Estado. O relatório foi entregue ao ministro Alexandre de Moraes, responsável pelo caso no STF.

Entre os indiciados estão os ex-ministros Braga Netto e Augusto Heleno, além do presidente do PL, Valdemar Costa Neto. O grupo é acusado de crimes como abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa, atuando em seis núcleos distintos.

Bolsonaro, em resposta, criticou a condução do inquérito, acusando Moraes de “ajustar depoimentos” e realizar ações fora do que prevê a lei. As investigações continuam em andamento, com implicações graves para os envolvidos.

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