Cliente reclama do pão e é assassinada por atendente de padaria

Um crime chocante e com motivo extremamente fútil abalou a população de Betim, em Minas Gerais. Uma simples reclamação sobre a qualidade do pão de uma padaria levou a um desfecho brutal. Patrícia Ferreira, a atendente do estabelecimento, confessou ter matado Ana Amaral, de 34 anos, após uma discussão acalorada nas redes sociais.

O crime aconteceu na noite do último sábado, 22, quando a vítima estava em uma confraternização em um bar e foi atacada. Ela acabou esfaqueada nos braços, punhos, ombros e tórax. Ana foi levada às pressas pela irmã para uma Unidade Básica de Saúde, mas os ferimentos fatais foram inevitáveis.

A história teve início com uma postagem no Facebook, quando Ana compartilhou vídeos mostrando “pontos pretos misteriosos” nos pães comprados na padaria. A cliente alegou que o produto continha carrapatos e sujeira. Revoltada, ela resolveu encarar a situação de frente e foi pessoalmente reclamar na padaria. Em um vídeo que se tornou viral, a discussão acalorada com uma funcionária negando as acusações foi gravada e postada na mesma publicação.

Nos comentários, Patrícia, a atendente, rebateu e defendeu sua padaria. Segundo ela, o estabelecimento é sempre dedetizado e as “manchas suspeitas” não passavam de um mal-entendido. “Isso não vai ficar assim”, ameaçou a atendente. No sábado, ao se encontrarem em uma festa, as duas mulheres voltaram a se desentender. A discussão esquentou até que Patrícia sacou uma faca e atacou a cliente.

Após a prisão, Patrícia confessou o crime. Ela ainda revelou que passou a andar armada pelo bairro após a discussão virtual. A Polícia Civil já realizou a perícia no local do crime e Patrícia está detida, à disposição da justiça. Os responsáveis pela padaria não se manifestaram. O caso está causando comoção nas redes sociais.

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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