Idosa é mantida em cárcere privado em hotel abandonado, em Goiânia

Idosa é mantida em cárcere privado em hotel abandonado na Rua 4, Centro de Goiânia

No último domingo, 23, foi preso um homem suspeito de manter uma idosa de 68 anos em cárcere privado dentro de um hotel abandonado na Rua 4, no Centro de Goiânia.

A vítima estava sem comer e beber há 36 horas, antes da prisão do suspeito que a manteve sob domínio por cerca de um mês no local abandonado.

De acordo com a Polícia Militar do Estado de Goiás (PMGO), a idosa é de Cuiabá, capital do Mato Grosso, e veio para Goiânia acreditando na promessa de ajudar a tirar seu neto da cadeia.

O suspeito seria companheiro da vítima e a convenceu de que ficar no hotel abandonado facilitaria para proceder com a retirada do neto da cadeia.

O caso foi denunciado anonimamente para a PMGO que, ao chegar no local indicado, encontrou a idosa debilitada, sem comer e sem beber há quase dois dias e com 10 kg a menos do que peso normal.

Além do cárcere privado contra a idosa, o suspeito subtraiu R$ 36 mil da conta bancária da vítima e foi encontrado pelos policiais nas imediações do hotel e foi preso. Somente por cárcere privado, o suspeito pode ser condenado de um a três anos de reclusão em regime fechado e, por roubo, a pena pode variar entre quatro a dez anos.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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