Caiado vistoria musealização das ruínas de Ouro Fino

O governador Ronaldo Caiado vistoriou as obras de musealização das ruínas do antigo Arraial de Ouro Fino, nesta terça-feira, 25. O local foi fundado em 1727, que deu origem à cidade de Goiás.

Além do resgate da história do estado, o museu a céu aberto vai integrar o Caminho de Cora Coralina e deve estimular a economia local com o turismo.

Em agenda intensa no aniversário de 296 anos do município, o chefe do Executivo estadual visitou ainda a Igreja do Ferreiro, construída em 1761, que também será restaurada.

Com investimento de R$ 1 milhão, o trabalho nas ruínas da antiga Igreja de Nossa Senhora do Pilar de Ouro Fino é realizado em parceria com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

Ouro Fino

“Estamos tentando recuperar ao máximo as ruínas dessa igreja. Temos feito um trabalho duro, demos passos importantes e vamos avançar mais para preservar a história do nosso querido estado de Goiás”, explicou Caiado.

O governador destacou a importância da parceria com o Iphan.

“São eles que têm toda a tecnologia e toda equipe capaz de fazer o levantamento”, ressaltou Caiado ao agradecer o superintendente do Iphan em Goiás, Pedro Wilson, que acompanhou a vistoria.

A obra contempla o escoramento das paredes da antiga igreja, construção de cercas, passarelas, cobertura e bancos de concreto. O espaço também será requalificado com o plantio de árvores para proteção das ruínas.

Revitalização

O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Cultura (Secult) já destinou mais de R$ 11 milhões para obras de revitalização de prédios históricos da cidade de Goiás, sendo eles, as igrejas de São João Batista, Santa Bárbara, Nossa Senhora Aparecida, além da Catedral de Sant’Anna, Palácio Conde dos Arcos e da musealização das ruínas do Arraial de Ouro Fino.

Durante a tarde, Caiado também anunciou as obras de restauração da Igreja São João Batista do Ferreiro, fundada em 1761 e tombada como Patrimônio Histórico em 1953.

A revitalização faz parte do projeto Fé, Religiosidade e Devoção, com investimento de R$ 1,5 milhão. Com aporte total de R$ 18,5 milhões, 10 igrejas serão restauradas, em 7 municípios diferentes.

Caiado alertou sobre as condições da parte frontal da igreja e cobrou agilidade.

“Vamos precisar de uma atenção especial dos nossos especialistas para recuperá-la e colocar para funcionar o mais rápido possível”, reiterou.

Arraial do Ferreiro

A secretária de Estado da Cultura, Yara Nunes, explicou que a empresa contratada já montou a estrutura necessária para a revitalização e que as obras serão executadas em ritmo acelerado.

“Queremos recuperar o máximo do telhado possível antes que as chuvas retomem”, destacou.

Localizada no antigo Arraial do Ferreiro, na zona rural da cidade de Goiás, a estrutura foi construída com taipa de pilão e telha de barro canal.

A restauração prevê ainda a readequação do altar-mor, forros, pisos, sistemas elétricos e acessibilidade.

Oneyr Manoel de Brito, de 60 anos, nascido e criado na região, comemorou a revitalização:

“Isso é amor, origem de família, história, isso não tem preço.”

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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