MP afirma que investigação contra ex-noivo de Carla Diaz segue em andamento

O deputado federal Felipe Becari, ex-noivo da atriz Carla Diaz, afirmou que a investigação contra ele que corre na Justiça havia sido arquivada. O inquérito diz respeito a compra de uma aliança de luxo que foi dada de presente para a atriz. Entretanto, o Ministério Público de São Paulo (MP-SP) negou a declaração, ressaltando que a investigação segue em andamento.

Ao jornal O Globo, o MP-SP informou que o inquérito civil foi encaminhado para o Conselho Superior do Ministério para solicitação de prorrogação de prazo e que “o caso tramita sob sigilo”. A investigação foca em um possível desvio de recursos de uma organização que leva o nome de Becari e acolhe animais vítimas de maus-tratos.

Segundo as suspeitas, o dinheiro arrecadado seria usado para gastos pessoais, como foi o caso da aliança eu Carla Diaz recebeu de presente. Outro fato que está sendo apurado envolvendo a atriz é a viagem do ex-casal para a Itália, onde ela teria sido pedida em casamento.

Diante das acusações, Becari nega todas. “Talvez a verdade, como aquela que envolve todas as coisas ruins de que fomos acusados, até nosso anel de noivado e que já foram arquivadas, não interesse, e por isso mesmo que nem fizemos questão de publicar”, escreveu em postagem no Instagram.

Fim do noivado

A informação sobre o fim do noivado do casal foi divulgada pelo jornalista Léo Dias e, segundo a colunista do Metrópoles, Fábia Oliveira, a decisão partiu de Carla Diaz. A atriz confirmou o rompimento por um stories no Instagram, se mostrando incomodada com a exposição antes do momento que se sentiu preparada.

“Vi alguns portais e jornalistas falando sobre ‘manter segredo’, também não paro de receber mensagens perguntando sobre… tem coisas que precisamos viver no privado, compreender, amadurecer, antes de torná-las públicas. Em respeito aos nossos sentimentos em primeiro lugar, mas também às nossas famílias e amigos. Precisei de um tempo, do meu tempo, me fechei no meu casulo e hoje me sinto fortalecida e pronta para falar que eu e o Felipe não estamos mais juntos como um casal”, disse Diaz.

Ao final, a atriz afirmou que respeita a história que viveram como um casal e que deseja que o ex-noivo seja feliz. Além disso, afirmou que não irá mais falar sobre o assunto.

Felipe também usou as redes sociais para se declarar para Carla Diaz dizendo que a amou “a cada segundo, desde o primeiro dia”. “A exposição de um relacionamento ‘público’ impediu que nós mantivéssemos isso entre nós e, nos últimos dias, várias mentiras foram criadas e circularam nas redes sociais”, completando que o ex-casal foi acusado de coisas ruins.

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Agrodefesa apreende 10 mil embalagens de agrotóxicos armazenadas de forma irregular

A Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa), em parceria com a Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Rurais (DERCR), deflagrou, na última terça-feira, 17, em Trindade e Paraúna (GO), a Operação Terra Limpa.

A ação resultou na apreensão de mais de 10 mil embalagens vazias de agrotóxicos que estavam armazenadas de forma irregular, em desacordo com legislações ambiental e de defesa agropecuária vigentes.

As embalagens foram encontradas em diferentes estados de processamento — algumas prensadas, outras trituradas —, e estavam em condições inadequadas de armazenamento. Também foi descoberto um caminhão carregado com embalagens vazias.

Os profissionais envolvidos na operação identificaram que os materiais eram triturados para reciclagem, porém a destinação final das embalagens não cumpria as normas legais de devolução de embalagens vazias de agrotóxicos.

Os materiais apreendidos – que totalizaram seis caminhões com produtos – foram enviados para a Associação Goiana de Empresários Revendedores de Produtos Agropecuários (Agerpa), localizada em Goiânia, e para a Associação dos Distribuidores de Produtos Agrícolas de Rio Verde (Adirv) para pesagem e destinação final.

Essas associações são unidades que representam os estabelecimentos comerciais de insumos agrícolas, autorizadas a recepcionar e dar a correta destinação final das embalagens vazias – que passam por tríplice lavagem pelos produtores -, ou ainda daquelas que podem conter resíduos de agrotóxicos.

Segundo a gerente de Sanidade Vegetal da Agrodefesa, Daniela Rézio, os fiscais estaduais agropecuários e os agentes da Polícia Civil apuraram ainda que a intenção do proprietário do estabelecimento era desviar as embalagens para recicladoras clandestinas.

“É importante destacar que o processo legal de reciclagem de embalagens vazias de agrotóxicos é de competência do Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (inpEV). A instituição é responsável pela gestão da política reversa das embalagens vazias de agrotóxicos e nós, da Agrodefesa, estamos inseridos nesse processo como responsáveis por orientar os produtores e fiscalizar o cumprimento da obrigatoriedade legal do correto armazenamento e devolução das embalagens vazias”, informa.

Penalidade

Além da apreensão do material, o responsável pelo estabelecimento foi detido pela Polícia Civil e autuado pelos fiscais da Agrodefesa. De acordo a com legislação federal e estadual de agrotóxicos, a previsão é que esse tipo de infração tenha penalidades administrativa e criminal, com multas que podem chegar a R$ 50 mil, além de pena de reclusão, de dois a quatro anos.

O presidente da Agrodefesa, José Ricardo Caixeta Ramos, reforça que esse tipo de prática de descarte e armazenamento irregular de embalagens de agrotóxicos vazias, além de ser crime, coloca em risco o meio ambiente, a saúde pública e a economia no Estado.

“Pode trazer sérios danos para a população e afetar toda uma cadeia produtiva. Por isso, casos como esses devem ser denunciados aos órgãos competentes para que as medidas de prevenção e repressão sejam tomadas o mais rápido possível”.

Denúncia

A operação foi realizada a partir do trabalho inicial de apuração feito em Paraúna (GO) por fiscais estaduais agropecuários da Unidade Regional Rio Verdão da Agrodefesa. No município, os profissionais identificaram desvios, processamento e envio de embalagens de agrotóxicos para Trindade.

O coordenador da UR Rio Verdão, Giovani Miranda, destaca que a partir disso foi possível a identificação dos receptadores e a localização do galpão em que o processamento clandestino das embalagens acontecia.

“Essas medidas possibilitaram à Delegacia de Crimes Rurais a apreensão de outras quatro cargas nesse mesmo depósito”, informa.

Participaram da ação fiscais estaduais agropecuários das Unidades Rio dos Bois e Rio Verdão, e da Gerência de Fiscalização Agropecuária, sob coordenação da Gerência de Sanidade Vegetal, além de agentes da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Rurais (DERCR).

Destinação correta de embalagens de agrotóxicos

Em Goiás, são 13 associações credenciadas pelo inpEV, que juntas são responsáveis pela gestão em 27 Unidades de Recolhimento de Embalagens Vazias (UREV), devidamente cadastradas na Agrodefesa, sendo 17 Postos e 10 Centrais, localizadas nos seguintes municípios:

Acreúna, Anápolis, Bom Jesus, Catalão, Ceres, Cristalina, Formosa, Goianésia, Goiânia, Iporá, Itaberaí, Itumbiara, Jataí, Luziânia, Mineiros, Morrinhos, Paraúna, Piracanjuba, Porangatu, Quirinópolis, Rio Verde, Santa Helena de Goiás, Vianópolis e Vicentinópolis.

Os empresários que utilizam agrotóxicos, ao concluírem a aplicação, devem realizar a tríplice lavagem, armazenamento adequado e a devolução das embalagens vazias, suas tampas e eventuais resíduos pós-consumo dos produtos aos estabelecimentos comerciais em que foram adquiridos, de acordo com as instruções previstas nas respectivas bulas, no prazo de até um ano, contado da data de compra, ou da data de vencimento.

A devolução pode ainda ser intermediada por postos ou centrais de recebimento, bem como por ações de recebimento itinerantes, desde que autorizados e fiscalizados pelo órgão competente, nesse caso em Goiás, pela Agrodefesa, com a gestão sob responsabilidade do inpEV junto às suas associações de revendas credenciadas.

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