Justiça detém ação penal contra homem que arremessou carrinho de compras contra mulher

carrinho

A Justiça de Goiás deteve a ação penal contra o homem que arremessou um carrinho de compras em uma mulher em um supermercado de Santo Antônio do Descoberto, no Entorno do Distrito Federal. A decisão ocorreu após documentos anexados pela defesa de Rogério Santos ao processo informarem histórico de transtornos mentais.

A determinação foi emitida pela juíza Hanna Lidia Rodrigues Paz Candido em maio deste ano. Essa suspensão da ação penal é temporária e dura enquanto ele passa por exames de insanidade mental, solicitados pela Justiça.

O processo foi suspenso após a defesa anexar documentos que informam que o acusado possui histórico de transtornos mentais devido ao suposto uso de múltiplas substâncias psicoativas.  A “instauração de um incidente de insanidade mensal” determinou que Rogério passasse por exame pericial feito pela Junta Médica Oficial do Tribunal de Justiça de Goiás.

Segundo o processo, a perícia deveria ter sido feita no ultimo dia 13 de julho, pois é essencial para atesta ou descartar a insanidade mental de Rogério, se ele possui doença ou desenvolviento mental incompleto ou retardado. Além do mais, os peritos devem esclarecer no exame se, quando o homem jogou o objeto na mulher, ele era inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito da situação”.

Homem arremessa carrinho em mulher

Um homem de 36 anos foi filmado jogando um carrinho de compras em uma mulher, de 45, dentro de um supermercado em Santo Antônio do Descoberto, no Entorno do Distrito Federal. Câmeras de segurança gravaram o momento em que a mulher aguarda na fila do caixa quando é atingida pelo homem com o item na cabeça. 

O caso ocorreu no dia 16 de fevereiro deste ano. À polícia, a mulher contou que estava mexendo no celular quando chegou de repente foi atingida pelo homem com um carrinho. Ela contou ainda que chegou a ficar inconsciente, mas que lembra de ouvir o suspeito dizer: “isso que fiz foi para servir para lição”.

Já o homem alegou à polícia que agrediu a mulher pois ela o chamou de gay e praticou bullying contra ele. A mulher negou a versão.

Assista ao vídeo: 

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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