Grupo aplicou golpes de quase R$ 1 milhão em políticos e empresários de Goiás

A Polícia Civil de Goiás, por meio do Grupo Antissequestro (Gas) da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic) e da Delegacia de Polícia de Caiapônia, desencadeou nesta terça-feira, 26, a Operação Falso Amigo, em conjunto com as cidades de Cuiabá, em Mato Grosso, e Juazeiro, na Bahia.

O objetivo da operação foi efetuar mandados de prisão preventiva, busca e apreensão, além do sequestro de bens e valores no montante de R$ 980 mil, em relação a suspeitos ligados a uma associação criminosa que atuava interestadualmente, especializada em estelionato virtual.

Até o momento, seis indivíduos foram detidos pelos golpes. Esse grupo criminoso utilizava táticas fraudulentas e a clonagem de contas de WhatsApp para atingir políticos e empresários goianos, causando um prejuízo patrimonial estimado em R$ 1 milhão.

As buscas resultaram na apreensão de diversos documentos, cartões bancários, aparelhos celulares e um veículo. A operação contou com a colaboração das Polícias Civis de Mato Grosso e da Bahia.

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Policial Militar é indiciado por homicídio doloso após atirar em estudante de medicina

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) confirmou que as câmeras corporais registraram a ocorrência. O autor do disparo e o segundo policial militar que participou da abordagem prestaram depoimento e permanecerão afastados das atividades operacionais até a conclusão das apurações. A investigação abrange toda a conduta dos agentes envolvidos, e as imagens das câmeras corporais serão anexadas aos inquéritos conduzidos pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
 
O governador Tarcísio de Freitas, de São Paulo, lamentou a morte de Marco Aurélio por meio de rede social. “Essa não é a conduta que a polícia do Estado de São Paulo deve ter com nenhum cidadão, sob nenhuma circunstância. A Polícia Militar é uma instituição de quase 200 anos, e a polícia mais preparada do país, e está nas ruas para proteger. Abusos nunca vão ser tolerados e serão severamente punidos,” disse o governador.
 
O ouvidor da Polícia do Estado de São Paulo, Claudio Silva, avalia que há um retrocesso em todas as áreas da segurança pública no estado. Segundo ele, discursos de autoridades que validam uma polícia mais letal, o enfraquecimento dos organismos de controle interno da tropa e a descaracterização da política de câmeras corporais são alguns dos elementos que impactam negativamente a segurança no estado. O número de pessoas mortas por policiais militares em serviço aumentou 84,3% este ano, de janeiro a novembro, na comparação com o mesmo período do ano passado, subindo de 313 para 577 vítimas fatais, segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) até 17 de novembro.
 
O Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (Gaesp) do MPSP faz o controle externo da atividade policial e divulga dados decorrentes de intervenção policial. As informações são repassadas diretamente pelas polícias civil e militar à promotoria, conforme determinações legais e resolução da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP).

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