Hospital de Jaraguá capacita sobre parto seguro e violência obstétrica

O Hospital Estadual de Jaraguá Dr. Sandino de Amorim (Heja) capacitou enfermeiros e técnicos de enfermagem sobre parto seguro e violência obstétrica. O intuito da ação foi reforçar com os profissionais a missão da unidade em oferecer um atendimento humanizado, acolhedor e seguro.

A capacitação foi conduzida pela gerente de enfermagem do Heja, Raíssa Gonçalves, e pela coordenadora do centro cirúrgico, Gláucia Siqueira. Violência obstétrica é o desrespeito à mulher, à sua autonomia, ao seu corpo e aos seus processos reprodutivos, explica Raíssa Gonçalves.

PARTO SEGURO

“Ela pode se manifestar por meio de violência verbal, física ou sexual e pela adoção de intervenções e procedimentos desnecessários ou sem evidências científicas”, disse.

De acordo com a gerente de enfermagem, o objetivo principal da capacitação foi alertar os enfermeiros e técnicos em enfermagem sobre os direitos que a mulher tem durante a gestação, desde o pré-natal até o seu puerpério.

“Reforçamos os deveres que toda a equipe assistencial possui durante o atendimento à gestante, garantindo que a mulher receba um atendimento humanizado e livre de qualquer ato de violência obstétrica”, afirmou Raíssa.

A gestora destaca que o profissional pode fazer com que o momento único que a mulher está vivendo seja especial, mudando sua atitude, oferecendo uma palavra, explicação, carinho ou conforto.

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Israel ataca aeroporto no Iêmen com diretor da OMS presente no local

Israel realizou ataques aéreos nesta quinta-feira, 26, contra o aeroporto internacional de Sanaa, capital do Iêmen, e outros alvos controlados pelos rebeldes huthis. As operações, que deixaram pelo menos seis mortos, ocorreram após os disparos de mísseis e drones pelos huthis contra Israel. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o objetivo dos ataques é enfraquecer o que chamou de “eixo do mal iraniano”.

Os bombardeios atingiram o aeroporto de Sanaa e a base aérea de Al Dailami, além de instalações militares e uma usina de energia em Hodeida, no oeste do país. Testemunhas relataram ao menos seis ataques no aeroporto, enquanto outros alvos incluíram portos nas cidades de Salif e Ras Kanatib. Segundo o Exército israelense, as estruturas destruídas eram usadas pelos huthis para introduzir armas e autoridades iranianas na região.

Durante o ataque ao aeroporto de Sanaa, o diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, estava presente. Apesar dos danos e vítimas relatados, Tedros afirmou estar “são e salvo”. No entanto, um membro da tripulação de seu avião ficou ferido. A comitiva da OMS e da ONU que o acompanhava não sofreu ferimentos graves.

O Irã, aliado dos huthis, condenou os ataques israelenses, classificando-os como um “crime” e uma violação da paz internacional. Os rebeldes huthis também denunciaram os bombardeios, chamando-os de uma “agressão contra todo o povo iemenita”.

Desde 2014, os huthis controlam grande parte do Iêmen, incluindo Sanaa, após a derrubada do governo reconhecido internacionalmente. A guerra, que se intensificou com a intervenção de uma coalizão liderada pela Arábia Saudita, transformou o conflito em uma das maiores crises humanitárias do mundo.

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