Oficial de Justiça pede documentos a homem e ele envia foto do órgão genital

Um homem enviou a foto da parte intíma para uma oficial de Justiça de Cuiabá, em Mato Grosso, após ser questionado sobre o pagamento da pensão alimentícia que estava atrasada.

O caso ocorreu na última segunda-feira, 24, e caracteriza crime de importunação sexual, previsto no Código Penal, que pode chegar a pena de 1 a 5 anos de prisão, além de desacato a autoridade.

Um print divulgado apresenta a conversa entre o homem e a oficial de Justiça. Ela enviou uma mensagem, através do WhatsApp, com o mandado de intimação, além de aconselhar o acusado a procurar um defensor público ou um advogado para ajudar.

Em seguida, ela pediu para que ele encaminhasse uma foto do documento pessoal. Com isso, ele enviou para a oficial uma foto do próprio órgão genital.

Nota de repúdio

Em nota, o presidente do Sindicato dos Oficiais de Justiça Avaliadores do Estado de Mato Grosso (Sindojus), Jaime Rodrigues, relatou que vai solicitar à Vara Especializada de Família de Cuiabá para que adote meditas necessárias.

“Em nome da diretoria do Sindojus e de todos os oficiais de Justiça de Mato Grosso, repudiamos veementemente esse comportamento inaceitável e esperamos que medidas legais sejam tomadas para responsabilizar o indivíduo por sua conduta inadequada”, relatou um trecho da nota.

“Diante desse lamentável episódio, qualquer forma de assédio, desrespeito ou comportamento impróprio é inaceitável e será combatida de forma veemente pelo Sindojus/MT. É crucial que todos os cidadãos compreendam a gravidade de tais atos e que sejam conscientes do respeito que devem àqueles que representam à Justiça”, informou.

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Polícia pede exumação de ex-marido de mulher que fez bolo em confraternização e matou três pessoas

Polícia Pede Exumação de Ex-Marido de Mulher do Bolo

A Polícia Civil de Torres, no interior do Rio Grande do Sul, está investigando um caso grave envolvendo a morte de três pessoas e a internação de outras duas após o consumo de um bolo preparado por uma mulher. A polícia solicitou a exumação do ex-marido da suspeita, buscando esclarecer as circunstâncias da morte dele.

A mulher, conhecida como a ‘mulher do bolo,’ preparou o bolo que, segundo as investigações, continha substâncias tóxicas. O incidente resultou na morte de três pessoas e na hospitalização de duas outras. A polícia está trabalhando para determinar se há uma conexão entre a morte do ex-marido e o incidente com o bolo envenenado.

Segundo a polícia, o marido da suspeita morreu em setembro por intoxicação alimentar e a morte não foi identificada pois foi considerada como ‘causa natural’.

Bolo envenenado

A confraternização familiar aconteceu na última segunda-feira, 23. Após o consumo do alimento, uma criança e quatro mulheres foram internadas no Hospital Nossa Senhora dos Navegantes com sintomas de intoxicação alimentar.

Na madrugada de terça-feira, 24, duas delas morreram e, na manhã do mesmo dia, outra pessoa morreu. As vítimas foram identificadas como Maida Berenice Flores da Silva, 58 anos, e Tatiana Denize Silva dos Santos, 23 anos, vítimas de parada cardiorrespiratória. A terceira pessoa foi identificada como Neuza Denize Silva dos Anos, de 65 anos, mãe de Tatiana e irmã de Maida, que morreu vítima de pós-intoxicação alimentar.

Segundo a polícia, os corpos foram enviados para necropsia no Instituto-Geral de Perícia (IGP) para investigação de causa de morte. Os alimentos recolhidos também passaram por perícia.

“Nós temos informações, inclusive, que tinha uma maionese lá que estava vencida há um ano. Havia, de fato, produtos vencidos na residência. Foi encontrado um frasco, um remédio, que não é tarja preta, que dentro dele deveria haver cápsulas e não havia cápsulas. Havia um líquido branco. E esse líquido branco será periciado também”, explicou o delegado Marcos Vinícius Velho.

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