Justiça volta a ouvir acusados pelo assassinato de Bruno e Dom

Justiça volta a ouvir acusados pelo assassinato de Bruno e Dom

A Justiça Federal volta a ouvir nesta quinta-feira (27) os três réus acusados de participação nos assassinatos do indigenista Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips. Amarildo da Costa de Oliveira, o Pelado; seu irmão, Oseney da Costa de Oliveira, o Dos Santos, e Jefferson da Silva Lima, o Pelado da Dinha, prestarão depoimento ao juiz da Subseção Judiciária de Tabatinga (AM), onde corre o processo por duplo homicídio e ocultação de cadáveres.

A oitiva está marcada para amanhã de hoje (27). Como os réus estão detidos preventivamente em presídios federais, em outros estados, serão ouvidos em audiência online, com a participação de seus defensores e membros do Ministério Público Federal (MPF).

Em março deste ano, a Justiça precisou suspender os depoimentos dos três réus devido à interrupção da conexão com a internet nos presídios federais de Catanduvas (PR) e Campo Grande (MT). A oitiva foi remarcada para o dia 17 de abril, quando voltou a ser adiada, desta vez a pedido da defesa, que solicitou que seus clientes fossem ouvidos em videoconferência reservada.

Amarildo, Jefferson e Oseney foram ouvidos pelo juiz federal Fabiano Verli em 8 de maio. Cabe ao magistrado, com base nas provas reunidas e nos depoimentos de testemunhas e dos réus, decidir se o julgamento irá a júri popular.

Bruno e Phillips foram mortos no dia 5 de junho de 2022, vítimas de emboscada, quando viajavam de barco pela região do Vale do Javari, no Amazonas. Localizada próxima à fronteira brasileira com o Peru e a Colômbia, a região abriga a Terra Indígena Vale do Javari, a segunda maior do país, com mais de 8,5 milhões de hectares (cada hectare corresponde, aproximadamente, às medidas de um campo de futebol oficial). A área também abriga o maior número de indígenas isolados ou de contato recente do mundo.

dupla foi vista pela última vez enquanto se deslocava da comunidade São Rafael para a cidade de Atalaia do Norte (AM), onde se reuniria com lideranças indígenas e de comunidades ribeirinhas. Seus corpos foram resgatados dez dias depois. Eles estavam enterrados em uma área de mata fechada, a cerca de 3 quilômetros da calha do Rio Itacoaí.

Colaborador do jornal britânico The Guardian, Dom se dedicava a cobertura jornalística ambiental – incluindo os conflitos fundiários e a situação dos povos indígenas – e preparava um livro sobre a Amazônia. Pereira já tinha ocupado a Coordenação-Geral de Índios Isolados e Recém Contatados da Fundação Nacional do Índio (Funai) antes de se licenciar da fundação, sem vencimentos, e passar a trabalhar para a União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (Univaja). Por sua atuação em defesa das comunidades indígenas e da preservação do meio ambiente, recebeu diversas ameaças de morte.

Identificados e detidos, Amarildo, Jefferson e Oseney foram denunciados por assassinar e ocultar os cadáveres das vítimas. Na denúncia, feita em julho de 2022, o MPF aponta que, inicialmente, Amarildo e Jefferson admitiram os crimes, embora posteriormente tenham mudado seus depoimentos. Ainda assim, para os procuradores, “os elementos colhidos no curso das apurações apontam que o homicídio de Bruno teria correlação com suas atividades em defesa da coletividade indígena. Dom, por sua vez, foi executado para garantir a ocultação e impunidade do crime cometido contra Bruno”.

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Corpo é descoberto em trem de pouso de aeronave no Havaí

Corpo Encontrado em Trem de Pouso de Avião no Havaí

No dia 25 de dezembro de 2024, um corpo foi encontrado no trem de pouso de um avião no aeroporto internacional de Honolulu, no Havaí. A descoberta foi feita por funcionários da companhia aérea durante uma inspeção de rotina.

De acordo com as autoridades, o corpo pertence a um homem que ainda não foi identificado. A polícia e a Administração Federal de Aviação (FAA) dos EUA estão investigando as circunstâncias do incidente.

O avião, um Boeing 767, havia chegado de San Francisco algumas horas antes da descoberta. Os passageiros e a tripulação já haviam desembarcado quando o corpo foi encontrado.

As autoridades acreditam que o homem pode ter se escondido no trem de pouso do avião durante a viagem, mas as causas exatas da morte ainda são desconhecidas. A polícia está trabalhando para identificar o homem e entender como ele conseguiu acessar a área restrita do avião.

O incidente causou surpresa e preocupação entre os passageiros e funcionários do aeroporto. A companhia aérea emitiu um comunicado expressando sua tristeza e cooperando plenamente com as investigações.

A investigação está em andamento, e as autoridades pedem que qualquer pessoa com informações relevantes entre em contato com a polícia.

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