Projeto de lei quer proibir tatuagens, piercings e marcação a ferro em animais

Um projeto de lei (PL 1818/23) quer proibir a aplicação de tatuagens, colocação de piercings e marcação a ferro em animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos. A proposta visa alterar a Lei de Crimes Ambientais para estabelecer essas proibições, considerando tais atos como maus-tratos aos animais.

O autor da iniciativa é o deputado Marcos Tavares (PDT-RJ), que enfatiza que qualquer ação ou procedimento que cause dor desnecessária aos animais, e que não seja essencial para proteger sua vida e integridade, deve ser considerado como maus-tratos.

Tavares ressalta que diante da atitude egoísta e irresponsável de alguns tutores e donos de animais, é dever do Poder Público garantir maior proteção a eles. O objetivo é evitar que, por conta da vaidade dos tutores e proprietários, os animais sejam submetidos à dor e a possíveis complicações decorrentes de procedimentos desnecessários.

A proposta encontra-se em tramitação e será analisada pelas comissões de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Se aprovada, a medida terá o intuito de resguardar o bem-estar e a integridade dos animais diante de práticas que podem causar sofrimento injustificado.

(*Com informações da Agência Câmara de Notícias)

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Início do Verão: O que esperar nas previsões climáticas?

O verão no Hemisfério Sul iniciou neste sábado, 21, às 6h20 (horário de Brasília), trazendo mudanças rápidas nas condições do tempo. Caracterizado por chuvas intensas e ventos fortes, este período também marca os dias mais longos e temperaturas elevadas em todo o país.

Segundo o Prognóstico Climático de Verão divulgado pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o fenômeno La Niña terá uma duração mais curta nesta estação. A probabilidade de prevalecimento dessas condições é de 60% entre janeiro e março, caindo progressivamente para 40% entre fevereiro e abril de 2025. A meteorologista do Inmet, Maytê Coutinho, explica que as previsões climáticas indicam o predomínio de chuvas abaixo da média climatológica em grande parte do país.

Regiões afetadas pelas previsões

A região Norte é uma exceção, com previsão de chuvas acima da média. No Nordeste, o total de chuvas entre janeiro e março deverá ser menor. Nas regiões Centro-Oeste e Sudeste, as chuvas devem ficar entre o normal e abaixo da média. “Mesmo com a previsão de chuvas abaixo da média, no noroeste do Nordeste podem ocorrer chuvas mais volumosas em alguns períodos”, pondera Maytê Coutinho.

Na região Sul, onde os volumes de chuvas são naturalmente menores nesta época do ano, as chuvas devem permanecer na faixa normal ou abaixo do normal. No Rio Grande do Sul, a previsão é de chuvas no extremo sul do estado inferiores a 400 milímetros.

Condições oceânicas e zona de convergência intertropical

As águas mais quentes no Atlântico Tropical Norte e mais frias no Atlântico Tropical Sul formam condições para a manutenção da Zona de Convergência Intertropical atuando ao norte da sua posição média climatológica. Essas condições podem impactar atividades econômicas como a agropecuária, a geração de energia por meio de hidrelétricas e a reposição hídrica para manutenção dos reservatórios de abastecimento de água em níveis satisfatórios.

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