Veterinária é presa por maus-tratos em clínica clandestina

Uma veterinária, de 42 anos, foi presa pelo crime de maus-tratos a animais, na última quarta-feira, 27. O fato ocorreu na cidade de Luziânia, no setor Mandu II. Após denúncias anônimas, agentes do Grupo Especial de Repressão a Crimes Patrimoniais de Luziânia, da 5ª DRP, realizou diligência que resultou na prisão da mulher na suspensão das atividades no local, onde funcionava uma clínica veterinária clandestina.

Diversos animais eram submetidos a condições deploráveis. “No interrogatório, ela chegou a dizer que realizava quimioterapia na residência. A questão é que era tudo de forma irregular, colocando em risco a saúde, não somente dos cães, mas também da população que mora na vizinhança”, afirmou o delegado Rony Loureiro.

Os animais, alguns em período pós-cirúrgico, segundo o delegado, estavam submetidos a condições insalubres e de extremo sofrimento. Alguns deles foram encontrados dentro de gaiolas, recém-operados, sem nenhum tipo de cuidado adequado. Outros estavam presos a correntes em meio a entulhos, sem abrigo, água ou alimentação.

No ambiente da clínica clandestina, foi possível constatar a presença de fezes, lixos e entulhos espalhados, denunciando a falta de higiene e a negligência com os animais. Também foram encontradas pinças cirúrgicas sujas de sangue, seringas e ampolas de medicamentos veterinários com prazo de validade vencido e descarte inadequado.

A pena para a veterinária pode chegar a cinco anos de reclusão.

Assista ao vídeo: 

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Torcedores jogam cabeça de porco em jogo de Corinthians x Palmeiras

Durante a vitória do Corinthians por 2 a 0 sobre o Palmeiras na Neo Química Arena, em São Paulo, um incidente chocante marcou o jogo. Torcedores do Corinthians lançaram uma cabeça de porco no campo, gerando grande controvérsia e indignação.

Segundo testemunhas, o incidente ocorreu começou antes do início do jogo, quando a cabeça de porco foi arremessada por um homem em uma sacola por cima das grandes do setor sul.

A Polícia Civil solicitou ao Corinthians o acesso às imagens da câmera de segurança para identificar todos os responsáveis pelo ato. Dois torcedores foram levados ao Juizado Especial Criminal (Jecrim) e, após depoimentos, foi proposto uma transação penal no valor de R$ 4 mil ao Ministério Público, mas eles não aceitaram e negaram ter participado do ato.

Um dos suspeitos da provocação foi identificado como Rafael Modilhane, que teria comprado e arquitetado o ataque ao time rival. Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra que o torcedor comprou o item em um açougue e mencionou o plano para jogar a cabeça no gramado.

“Sabe aquela cabeça de porco que postei mais cedo? Vocês vão ver o que vai acontecer com ela. A gente é louco mesmo. Se for para mexer com o psicológico de vocês [jogadores], nós vamos mexer.”, afirmou Modilhane.

Confira o vídeo:

Pelo artigo 201 da nova Lei Geral do Esporte, os torcedores envolvidos podem responder por “promover tumulto, praticar, incitar a violência e invadir local restrito aos competidores, com possível penas de até seis meses de prisão ou multa”. Cabe agora a decisão do Ministério Público se a denúncia será realizada ou voltará ao Drade para novas investigações.

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