Alckmin ouve reivindicações de lideranças goianas

O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin (PSB), esteve em Goiânia, representando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), para dialogar com lideranças do Agronegócio, Indústria, Comércio e Serviços. O encontro aconteceu durante a manhã desta sexta-feira, 28, no auditório da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), e o vice-presidente sentou-se ao lado do governador de Goiás, Ronaldo Caiado (UB), senador Jorge Kajuru (PSB) e o deputado estadual Lucas do Vale (MDB), que representava o presidente da Casa, Bruno Peixoto (UB).

O ministro da Agricultura, Carlos Favaro (PSD), também participou da reunião, mas de maneira remota. Assim, os representantes do Executivo ouviram as reivindicações das lideranças goianas sobre pontos importantes para a economia brasileira. Entretanto, o assunto chave tratado no encontro foi a Reforma Tributária, que segue em tramitação no Congresso Nacional.

O governador Ronaldo Caiado aproveitou a oportunidade para pedir que o documento da Reforma fosse revisado e discutido mais profundamente, antes que seja aprovada definitivamente. “Não somo puramente contra, mas temos nossa opinião e queremos ser ouvidos. Nós queremos debater o assunto”, explicou.

Seguindo a mesma linha de pensamento, o presidente da Federação da Indústria do Estado de Goiás (FIEG), Sandro Mabel, esclareceu que a preocupação das lideranças se dá em relação a trava da Reforma. “No meu ponto de vista, deveríamos fazer primeiro a reforma administrativa, depois a tributária. Precisamos garantir ao estado o mesmo crescimento dos últimos anos. Não podemos viver de fundos, precisamos, na verdade, que os incentivos tenham força”, disse.

O ministro Favaro destacou as movimentações do Governo Federal durante os oito meses de mandato e referentes ao fortalecimento da produção e escoamento brasileiro. Na ocasião, ele mencionou ainda a parceria que o Brasil firmou com outros países.

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Cientistas identificam vulcão responsável pelo resfriamento da Terra em 1831

Após quase 200 anos de mistério, cientistas finalmente identificaram o vulcão responsável por uma das erupções mais explosivas do século 19, que resfriou o clima da Terra em 1831. A erupção lançou grandes quantidades de dióxido de enxofre na estratosfera, causando uma queda de cerca de 1°C nas temperaturas médias do Hemisfério Norte. O evento ocorreu no final da Pequena Era do Gelo, um período caracterizado por temperaturas mais baixas.

Embora a data da erupção fosse conhecida, a localização do vulcão permaneceu um enigma. Pesquisadores resolveram o mistério analisando núcleos de gelo retirados da Groenlândia, examinando isótopos de enxofre, cinzas e fragmentos de vidro vulcânico depositados entre 1831 e 1834. A pesquisa geoquímica, combinada com datação e modelagem computacional, levou à identificação do vulcão como o Zavaritskii, situado na Ilha Simushir, parte do arquipélago das Ilhas Kuril, uma região disputada entre Rússia e Japão.

O Zavaritskii, que não havia sido relacionado anteriormente a grandes erupções, foi identificado com base em comparações geoquímicas entre amostras de cinzas e depósitos de gelo. A descoberta revelou que a erupção de 1831 teve impactos climáticos globais, mas por muito tempo foi atribuída erroneamente a vulcões tropicais. De acordo com o Dr. Stefan Brönnimann, da Universidade de Berna, a pesquisa agora confirma a origem da erupção nas Ilhas Kuril e não nos trópicos.

O estudo também sugere que, embora a erupção tenha sido de grande magnitude, o vulcão Zavaritskii estava em uma região isolada e mal monitorada, o que dificulta a previsão de futuras erupções em locais remotos. Esse evento foi um fator importante para o resfriamento do clima global, que, junto com outras erupções vulcânicas entre 1808 e 1835, contribuiu para o declínio da Pequena Era do Gelo.

Além disso, as erupções desses vulcões, incluindo a de 1831, podem ter causado falhas nas colheitas e episódios de fome em várias regiões, como na Índia, Japão e Europa. Embora as erupções tenham efeitos climáticos globais, a falta de monitoramento adequado de vulcões em áreas isoladas representa um desafio para futuras previsões. O estudo destaca a importância de considerar as consequências globais das erupções vulcânicas e a necessidade de preparação para eventos de grande magnitude.

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