Após tentativa de recuperação brasileira, França vence o Brasil na Copa Feminina

A manhã deste sábado, 29, começou com fortes emoções para o torcedor brasileiro, durante a Copa do Mundo de Futebol Feminino 2023. Ao final, o placar fechou em 2×1 para a França, com isso, o Brasil corre risco de enfrentar um confronto direto com a Jamaica para garantir a classificação, a depender do placar entre a seleção jamaicana e o Panamá, que acontece ainda hoje, às 09h30.

O jogo começou com sufoco para a seleção brasileira, com a França abrindo o placar aos 17 minutos do primeiro tempo. O primeiro gol francês foi protagonizado pela camisa 9, Eugénie Le Sommer.

Ao segundo tempo, o Brasil recuperou o fôlego, com gol da Debinha, camisa 9 da seleção, aos 12 minutos do segundo tempo. Entretanto, aos 37 minutos, a França recuperou o domínio do placar com gol da camisa 3 da seleção francesa, Wendie Renard.

Brasil nunca venceu a França

A seleção brasileira de futebol feminino nunca venceu a França. Em 11 jogos disputados, resultaram em seis vitórias e cinco empates franceses, sendo que nos últimos quatro confrontos o Brasil foi derrotado.

Além disso, na Copa do Mundo de 2019, a França foi responsável pela eliminação brasileira, com gol decisivo de Amandie Henry.

Como foi a estreia do Brasil na Copa?

O Brasil entrou em campo diante de uma equipe que está disputando a Copa Feminina pela primeira vez. No elenco sul-americano, uma jogadora que também está participando do torneio de forma inédita foi quem brilhou na partida.

O primeiro gol da Seleção saiu aos 18 minutos do primeiro tempo. Após lançamento de Debinha, Ary Borges subiu completamente livre e cabeceou no canto para abrir o placar. Aos 37, novamente Ary Borges apareceu dentro da área para cabecear, após lançamento de Tamires. A goleira Bailey até defendeu, mas a brasileira completou no rebote.

Na volta do segundo tempo, o Brasil ampliou rapidamente. Na marca dos dois minutos, Debinha tabelou com Adriana e cruzou para Ary Borges. A atleta se desequilibrou e rolou de calcanhar para Bia Zaneratto bater de primeira e deixar o seu na Copa. Golaço.

Para fechar a conta, Ary Borges voltou a aparecer aos 24 minutos. Outra vez de cabeça, a jogadora não desperdiçou cruzamento de Geisa e mandou debaixo das pernas da goleira. Algum tempo depois, a Rainha Marta entrou em campo, para delírio da torcida, em meio a uma goleada contundente da Seleção Brasileira na Copa Feminina.

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Ex-marqueteiro de Milei é indiciado pela PF por tentativa de golpe

Fernando Cerimedo, um influenciador argentino e ex-estrategista do presidente argentino Javier Milei, é o único estrangeiro na lista de 37 pessoas indiciadas pela Polícia Federal (PF) por sua suposta participação em uma tentativa de golpe de Estado no Brasil. Essas indecisões foram anunciadas na quinta-feira, 21 de novembro.

Cerimedo é aliado do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e teria atuado no ‘Núcleo de Desinformação e Ataques ao Sistema Eleitoral’, um dos grupos identificados pelas investigações. Além dele, outras 36 pessoas foram indiciadas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, que enfrenta seu terceiro indiciamento em 2024.

Em 2022, o influenciador foi uma das vozes nas redes sociais que espalhou notícias falsas informando que a votação havia sido fraudada e que, na verdade, Bolsonaro teria vencido Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas urnas.

Além disso, ele também foi responsável por divulgar um ‘dossiê’ com um conjunto de informações falsas sobre eleições no país. Em vídeos, ele disse que algumas urnas fabricadas antes de 2020 teriam dois programas rodando juntos, indicando que elas poderiam ter falhas durante a contagem de votos.

Investigações

As investigações, que duraram quase dois anos, envolveram quebras de sigilos telemático, telefônico, bancário e fiscal, além de colaboração premiada, buscas e apreensões. A PF identificou vários núcleos dentro do grupo golpista, como o ‘Núcleo Responsável por Incitar Militares a Aderirem ao Golpe de Estado’, ‘Núcleo Jurídico’, ‘Núcleo Operacional de Apoio às Ações Golpistas’, ‘Núcleo de Inteligência Paralela’ e ‘Núcleo Operacional para Cumprimento de Medidas Coercitivas’.

Os indiciados responderão pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. A lista inclui 25 militares, entre eles os generais Braga Netto, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, todos ex-ministros de Jair Bolsonaro. O salário desses militares, que variam de R$ 10.027,26 a R$ 37.988,22, custa à União R$ 675 mil por mês, totalizando R$ 8,78 milhões por ano.

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