Vila Cultural Cora Coralina recebe exposição sobre modernismo vienense

A Vila Cultural Cora Coralina, unidade do Governo de Goiás gerida pela Secretaria de Estado da Cultura, em parceria com a Universidade Federal de Goiás (UFG) e as Embaixadas da Áustria e Turquia, recebe, de 2 de agosto a 1º de setembro, a exposição “O modernismo vienense na arquitetura e seu impacto no Brasil”.

Com entrada gratuita, a mostra aborda a carreira dos arquitetos Clemens Holzmeister e Otto Wagner e suas relações com o Brasil. A abertura da exposição será no dia 2 de agosto, às 16 horas, e contará com a presença do embaixador da Áustria, Stefan Scholz; do conselheiro da Embaixada da Turquia, Ömer M. Yazgan, e da reitora da UFG, Angelita Pereira de Lima.

Na ocasião, os arquitetos Golmar Kempinger-Khatibi, presencialmente, e Andreas Nierhaus, virtualmente, realizam palestras sobre o arquiteto Otto Wagner. Depois, serão abordados os trabalhos de Clemens Holzmeister, com a participação on-line de Markus Kristan, da professora Dra. T. Elvan Tan e o neto do arquiteto Clemens Holzmeister, Christian Holzmeister.

A abertura contará ainda com a participação presencial de Angelina Kratschanova, que abordará as possibilidades de programas de intercâmbio de estudo e pesquisa como Erasmus+ e Horizon Europe para estudantes.

Clemens Holzmeister

Austro-brasileiro e arquiteto-chefe da capital turca, Ancara, Clemens Holzmeister foi professor na Akademie de Bildenden Künste até 1961 e o arquiteto austríaco mais reconhecido internacionalmente, com mais de 700 obras. Entre os projetos em seu nome estão inúmeros edifícios públicos ou semipúblicos e igrejas, com destaque para os estilos monumental e sacro.

Otto Wagner

Otto Wagner foi arquiteto, planejador e o maior expoente da arquitetura austríaca. Seus primeiros trabalhos foram inspirados pela arquitetura clássica, já os últimos tinham formas geométricas e ornamentos mínimos. Foi um dos arquitetos mais importantes do início do século XX, período de transição dos estilos arquitetônicos, e um dos fundadores da construção de cidades modernas. Muitos de seus trabalhos se encontram em sua cidade natal, Viena.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Senado aprova projeto para proibir uso de celular em escolas

O plenário do Senado Federal aprovou, em votação simbólica, na noite de quarta-feira, 18, o Projeto de Lei 104/2015, que restringe o uso de aparelhos eletrônicos portáteis, sobretudo de telefones celulares, nas salas de aula dos estabelecimentos públicos e privados de ensino infantil e médio de todo o país.

O texto já havia sido aprovado pela Câmara dos Deputados, na semana passada, em votação terminativa na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Apoiado pelo governo federal e por especialistas, o texto também teve rápida tramitação no Senado, indo direto para votação em plenário. Com a aprovação no Congresso, o projeto segue para sanção presidencial e poderá valer já para o ano letivo de 2025.

Países como França, Espanha, Grécia, Dinamarca, Itália e Holanda já possuem legislações que restringem uso de celular em escolas.

De acordo com o relator do PL no Senado, Alessandro Vieira (MDB-SE), a medida não traz punições, mas “orienta uma política pública educacional”.

“Entre o início do período de aula até o final, o uso de celular está proibido, salvo questão de necessidade, como saúde. A regra é que o aluno deixe esse celular desligado, mutado, na sua mochila ou no estabelecimento que tiver espaço, e ele tenha concentração total na aula. É um projeto muito simples, ele quer resgatar a atenção do aluno, levar esse aluno a prestar atenção na aula”, argumentou o senador, durante a sessão de debates.

Apesar de ter obtido unanimidade entre os senadores, duas emendas chegaram a ser apresentadas. Uma delas, de autoria do senador Rogério Marinho (PL-RN), visava estabelecer a obrigatoriedade apenas no ensino infantil e fundamental, do 1º ao 9º ano, excluindo o ensino médio. O argumento do parlamentar era aplicar a política de forma gradual. A emenda acabou sendo rejeitada.

Uma outra emenda, de autoria do senador Eduardo Girão (Novo-CE), chegou a ser apresentada, para obrigar a instalação de câmeras em salas de aula, mas, após os debates, o parlamentar retirou a proposta, para reapresentá-la na forma de um projeto de lei em separado.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp