OVG está com inscrições abertas para preenchimento de 10 mil bolsas

O Programa Bolsa Universitária da Organização das Voluntárias de Goiás (OVG) está com inscrições abertas até 1º de março de 2018 para novo processo seletivo para dez mil bolsas. Os interessados devem fazer suas inscrições diretamente no site da OVG.

No dia 9 de março, será divulgada a convocação dos candidatos selecionados para a entrevista. Na data agendada, o candidato deve apresentar toda documentação exigida, tanto cópia quanto original. Uma equipe técnica realiza, por meio de entrevista e/ou visita, a avaliação socioeconômica dos candidatos.

A bolsa parcial se destina a alunos com renda bruta familiar de até seis salários mínimos. Já a bolsa integral contempla os universitários com renda bruta familiar de até três salários mínimos. O programa é destinado a alunos matriculados em instituições particulares de ensino superior no Estado de Goiás ou em Fundações que cobram mensalidade, que sejam credenciadas na OVG.

Os selecionados precisam cumprir uma contrapartida, atuando em instituições governamentais ou não governamentais, cumprindo uma jornada compatível com os horários da faculdade.

A Bolsa Universitária é compatível com sistemas de créditos, como o FIES, o Financiamento Estudantil do governo federal. A seleção de novos beneficiários acontece semestralmente. O aluno não perde o benefício se for reprovado em apenas uma disciplina por semestre. Caso isso aconteça, ele tem uma nova chance para continuar no programa.

 

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Mauro Cid confirma ao STF que Bolsonaro sabia de trama golpista

Em depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF), o tenente-coronel Mauro Cid afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) estava ciente de um plano para um golpe de Estado. O ex-ajudante de ordens foi ouvido pelo ministro Alexandre de Moraes na última quinta-feira, 21, para esclarecer contradições entre sua delação premiada e as investigações conduzidas pela Polícia Federal (PF).

De acordo com informações apuradas pela PF, a investigação revelou a existência de um plano envolvendo integrantes do governo Bolsonaro para atentar contra a vida de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro Alexandre de Moraes. Contudo, os advogados de Mauro Cid negam que ele tenha confirmado que Bolsonaro estava diretamente envolvido na liderança do suposto plano de execução.

Após prestar depoimento por mais de três horas, o advogado de Cid, Cezar Bittencourt, declarou que seu cliente reiterou informações já apresentadas anteriormente. A advogada Vania Adorno Bittencourt, filha de Cezar, declarou ao Metrópoles que Bolsonaro sabia apenas da tentativa de golpe.

O ministro Alexandre de Moraes validou a colaboração premiada de Mauro Cid, considerando que ele esclareceu omissões e contradições apontadas pela PF. O depoimento foi o segundo do tenente-coronel nesta semana, após a recuperação de arquivos deletados de seus dispositivos eletrônicos pela PF.

Bolsonaro indiciado pela Polícia Federal

No mesmo dia, a Polícia Federal indiciou Jair Bolsonaro e outras 36 pessoas por envolvimento em uma tentativa de golpe de Estado. O relatório foi entregue ao ministro Alexandre de Moraes, responsável pelo caso no STF.

Entre os indiciados estão os ex-ministros Braga Netto e Augusto Heleno, além do presidente do PL, Valdemar Costa Neto. O grupo é acusado de crimes como abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa, atuando em seis núcleos distintos.

Bolsonaro, em resposta, criticou a condução do inquérito, acusando Moraes de “ajustar depoimentos” e realizar ações fora do que prevê a lei. As investigações continuam em andamento, com implicações graves para os envolvidos.

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