Homens mantém secretária da Semad e familiares como refém

A secretária titular da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Goiás (Semad), Andréa Vulcanis, foi feita de refém juntamente com outros familiares. No domingo, 30, três homens invadiram a casa da secretária, no Distrito Federal, e eles amordaçaram as vítimas. A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) suspeita que o grupo estivesse observando a família a algum tempo.

Segundo a PM, os homens entraram na casa durante a madrugada e esperaram a família acordar e abrir a porta para os roubar. Vulcanis e outros parentes foram mantidos em cárcere privado momentâneo enquanto roubavam a casa.

“Eles pularam o muro da casa durante a madrugada, esperaram amanhecer, e quando abriram a casa, eles renderam a família, amordaçaram, realizaram vários PIX, transferências bancárias, pegaram vários objetos e colocaram em dois veículos da família. Foram agressivos, mas, graças a Deus, ninguém ficou ferido”, explicou o coronel Allan Pereira Cardoso, comandante regional da PMDF.

Os homens roubaram dois carros, objetos pessoais da secretária, além de obrigarem os reféns a fazerem transferências via Pix.

Até o momento, dois dos homens foram encontrados após o crime, na cidade de Águas Lindas de Goiás. A Polícia Militar do Distrito Federal deteve o homem que mantinha os veículos roubados no Recanto das Emas.

Ao serem encontrados, o comandante afirmou que os suspeitos dispararam contra a corporação. “Houve revide. Eles desembarcaram, fugiram, dispensaram as armas. Nem os policiais, nem os bandidos foram atingidos, mas nós conseguimos prender os dois”, disse.

Parte dos bens roubados foram encontrados pela polícia em um lote baldio, dentre os itens havia um celular e uma mala com pares de sapatos, peças de roupa e perfumes.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos