Marconi e príncipe saudita discutem ampliação do comércio entre Goiás e Arábia Saudita

O governador Marconi Perillo e a delegação goiana foram recebidos nesta quinta-feira (2 de março) pelo príncipe Muqrin bin Abdulaziz Al Saud. O príncipe Muqrin recebeu Marconi e a delegação em uma fazenda de sua propriedade, nos arredores da capital saudita, Riade.

O governador esteve na propriedade do príncipe Muqrin acompanhado pela primeira-dama, Valéria Perillo, pelo presidente da Assembleia Legislativa, José Vitti, pelo secretário Assuntos Internacionais, Isanulfo Cordeiro, e pelo assessor de imprensa João Bosco Bittencourt. Acompanharam também o presidente do Fórum Nacional Sucroenergético, André Rocha, o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), Pedro Alves, e o vice-presidente da Saneago, Elie Chidiac. O embaixador do Brasil na Arábia Saudita, Flávio Marega, acompanhado da mulher, Cláudia Marega, também participou do encontro.

Potencialidades das economias

O governador apresentou os indicadores econômicos e sociais de Goiás e afirmou que o Estado está aberto aos investimentos estrangeiros nos setores prioritários para os sauditas. Marconi convidou o príncipe e integrantes do governo saudita a visitarem Goiás para conhecer melhor a economia do Estado. Muqrin disse que fará o possível para, em breve, promover missão comercial da Arábia Saudita ao Estado.

Goiás e Arábia Saudita já são parceiros comerciais, mas é possível ampliar substancialmente, segundo o governador, o intercâmbio de produtos entre os dois países. Entre 2014 e o ano passado, Goiás exportou US$ 220 milhões em produtos para o país saudita e importou US$ 46 milhões. O príncipe Muqrin afirmou que o país quer aprofundar as conversações para a ampliação da pauta comercial e agradeceu o interesse de Goiás pela parceria.

“Esta missão comercial para o Oriente Médio abriu em definitivo as portas para o intercâmbio comercial e cultural com os países da região, em especial com a Arábia Saudita, país com o qual estamos ampliando substancialmente as conversações comerciais”, disse Marconi. “O príncipe Muqrin nos recebeu de forma muito gentil e hospitaleira e deixou clara sua intenção de, através de nossos governos e representações, ampliar o diálogo bilateral”, afirmou o governador.

José Vitti afirmou que a agenda da missão à Arábia Saudita amplia de forma significativa as perspectivas de novas relações comerciais e de investimentos. “Com muita habilidade política e administrativa, o governador Marconi Perillo apresentou as possibilidades de novos negócios entre Goiás e a Arábia Saudita, mostrando, mais uma vez, que o governo e o Estado estão abertos aos investimentos em investimentos estratégicos da economia e capazes de gerar mais empregos e renda para os goianos”, afirmou Vitti.

Fonte: Gabinete de Imprensa

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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