Mulher morre após beber quatro garrafas de água em 20 minutos

Mulher morre após beber quatro garrafas de água em 20 minutos

Uma mulher perdeu a vida depois de tomar quase dois litros de água em 20 minutos. Ashley Summers, de 35 anos, estava viajando com a família em Lake Freeman, perto de Monticello, Indiana, nos Estados Unidos, na semana de 4 de julho. Óbito ocorreu no último dia de viagem, quando a temperatura estava ultrapassando 30°C.

Segundo o marido, Ashley teria se sentido desidratada e tomado cerca de quatro garrafas de água em cerca de 20 minutos. Ela começou a se sentir tonta e com dor de cabeça, desmaiando na garagem quando chegou em casa. A família logo levou a mulher até o hospital, mas, infelizmente, ela não recuperou a consciência.

“Alguém disse que ela bebeu quatro garrafas de água em 20 minutos. Quero dizer, uma garrafa média de água tem cerca de meio litro, então foram quase 2 litros em um período de 20 minutos. Isso é o que você é deveria beber em um dia inteiro”, afirmou o irmão da vítima, Devon Miller. Ainda segundo ele, a mulher era apaixonada por água e sempre estava no lago.

A causa da morte foi reportada como inchaço no cérebro, devido a uma intoxicação pela quantidade da água. Ashley era doadora de órgãos e, segundo a família, conseguiu doar o coração, fígado, pulmões, rins e parte do tecido ósseo longo. A doação salvou cinco vidas.

Como acontece intoxicação por água?

O envenenamento por água, ou intoxicação, pode ocorrer quando uma pessoa consome muito líquido em pouco tempo. São raros os casos em que o paciente pode chegar a morte, pois a quantidade pode interferir no equilíbrio do corpo, especialmente em situações onde não se teve absorção de eletrólitos de alimentos.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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