Tiktoker retorna à prisão após postar vídeo enfeitando a tornozeleira eletrônica

Tiktoker retorna à prisão após postar vídeo enfeitando a tornozeleira eletrônica

A tiktoker Camila Fogaça de Almeida, 33 anos, retorna à prisão após postar vídeo em que mostrava enfeites na tornozeleira eletrônica. Ela cumpria prisão domiciliar junto com marido em Itaí, interior de São Paulo, por tráfico de drogas.

Ela e o marido foram processados e condenados a 11 anos de prisão, mas Camila ficou cerca de sete meses em regime fechado em uma penitenciária do município de Pirajuí (SP). Entretanto, há pouco mais de um ano, Camila foi autorizada pela Justiça a cumprir a pena em regime domiciliar, com uso da tornozeleira eletrônica.

Na plataforma TikTok, Camila tem quase 89 mil seguidores e publicou, em junho, um vídeo enfeitando a tornozeleira com pedras de strass. O vídeo chegou a mais de 35 mil visualizações.
Não satisfeita, dias depois a tiktoker postou outro vídeo tirando as pedras, pois o aparelho seria submetido à manutenção. O segundo vídeo alcançou mais de 1,4 milhão de visualização na plataforma.

Com a repercussão, o vídeo chegou ao conhecimento do Ministério Público que ingressou na Justiça solicitando o retorno de Camila para a prisão por violar suas obrigações quanto à tornozeleira eletrônica, com base no artigo 146-C, da Lei n. 12.258/2010.

De acordo com o Estadão, a defesa de Camila afirma que o procedimento da tiktoker não interferiu no funcionamento da tornozeleira e os vídeos na plataforma de streaming é uma fonte de renda, já que ela não poderia trabalhar de outra forma, estando em casa.

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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