Cremic abre as portas para mutirão de terapias integrativas

O Centro Estadual de Referência em Medicina Integrativa e Complementar (Cremic) realizou um mutirão de terapias, na terça-feira, 1, que teve como tema: Cuido, me Cuido, nos Cuidamos.

A unidade da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) desenvolveu uma iniciativa com o objetivo de proporcionar à população um conhecimento mais aprofundado sobre as práticas coletivas de cuidado que proporcionam o bem-estar e a melhoria da qualidade de vida.

MUTIRÃO DE TERAPIAS

O mutirão chamou a atenção de dezenas de pessoas residentes na capital e em cidades vizinhas.  Ele teve uma extensa programação iniciada às 8 horas e que se estendeu até as 17 horas.

Divididas em grupos, as pessoas tiveram a oportunidade de participar das terapias Qigong/chi kung, constelação familiar, terapia comunitária integrativa e biodança.

A diretora-geral do Cremic, Gabriela Vilela Pato Resende, informa que as práticas coletivas, em grupos, realizadas durante o mutirão, foram ofertadas ao público sem a necessidade de agendamentos por meio do Complexo de Regulação Estadual (CRE) da SES-GO.

Os agendamentos, de forma rotineira, para essas práticas são realizados pelo CRE conforme encaminhamento médico da Unidade Básica de Saúde (UBS) do município.

ROTINA

A diretora-geral acentua que, por meio do mutirão, o Cremic abre as portas para a população.

“Para nós é uma alegria receber as pessoas interessadas em participar de iniciativas em prol do seu bem-estar”, assinala.

A coordenadora do Ambulatório do Cremic, Luciana Santana, informa que todas as práticas ofertadas durante o mutirão são realizadas em caráter de rotina na unidade.

Além das práticas realizadas durante o mutirão, o Cremic disponibiliza à  população acupuntura, auriculoterapia, bioenergética/análise bioenergética, clínica médica/ayurveda, clínica médica/fitoterapia, cromoterapia, homeopatia, moxaterapia, práticas corporais/mentais (liangong/qigong), práticas corporais/mentais (meditação), reiki, terapia de florais e ventosaterapia.

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Mauro Cid confirma ao STF que Bolsonaro sabia de trama golpista

Em depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF), o tenente-coronel Mauro Cid afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) estava ciente de um plano para um golpe de Estado. O ex-ajudante de ordens foi ouvido pelo ministro Alexandre de Moraes na última quinta-feira, 21, para esclarecer contradições entre sua delação premiada e as investigações conduzidas pela Polícia Federal (PF).

De acordo com informações apuradas pela PF, a investigação revelou a existência de um plano envolvendo integrantes do governo Bolsonaro para atentar contra a vida de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro Alexandre de Moraes. Contudo, os advogados de Mauro Cid negam que ele tenha confirmado que Bolsonaro estava diretamente envolvido na liderança do suposto plano de execução.

Após prestar depoimento por mais de três horas, o advogado de Cid, Cezar Bittencourt, declarou que seu cliente reiterou informações já apresentadas anteriormente. A advogada Vania Adorno Bittencourt, filha de Cezar, declarou ao Metrópoles que Bolsonaro sabia apenas da tentativa de golpe.

O ministro Alexandre de Moraes validou a colaboração premiada de Mauro Cid, considerando que ele esclareceu omissões e contradições apontadas pela PF. O depoimento foi o segundo do tenente-coronel nesta semana, após a recuperação de arquivos deletados de seus dispositivos eletrônicos pela PF.

Bolsonaro indiciado pela Polícia Federal

No mesmo dia, a Polícia Federal indiciou Jair Bolsonaro e outras 36 pessoas por envolvimento em uma tentativa de golpe de Estado. O relatório foi entregue ao ministro Alexandre de Moraes, responsável pelo caso no STF.

Entre os indiciados estão os ex-ministros Braga Netto e Augusto Heleno, além do presidente do PL, Valdemar Costa Neto. O grupo é acusado de crimes como abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa, atuando em seis núcleos distintos.

Bolsonaro, em resposta, criticou a condução do inquérito, acusando Moraes de “ajustar depoimentos” e realizar ações fora do que prevê a lei. As investigações continuam em andamento, com implicações graves para os envolvidos.

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