Companhia aérea é denunciada por acusar mãe branca de traficar filha negra

Companhia aérea é denunciada discriminação racial ao acusar mãe branca por tráfico humano de sua filha negra

A companhia aérea Southwest Airlines está sendo processada por discriminação racial por ter acusado uma mãe de tráfico humano ao viajar com sua filha, nos Estados Unidos.

Em outubro de 2021, Mary MacCarthy, que é branca, viajava para Denver com sua filha, que é negra, para ir ao funeral se seu irmão, informou a CNN que teve acesso ao processo aberto na última quinta-feira, 3.

De acordo com o relato da mulher, um funcionário da Southwest ligou para a polícia de Denver para denunciar MacCarthy por suspeita de tráfico de crianças, enquanto ainda estava no ar.

A única razão apontada no processo para que tal denúncia tenha sido feita é a diferença na cor de pele entre mãe e filha que, ao desembarcarem em Denver, foram abordadas pelos policiais.

A Polícia questionou a mulher e evidenciaram que receberam informação de que sua filha estava possivelmente sendo traficada simplesmente pelo fato de que a MacCarthy é branca e, sua filha, negra.

Somente depois de extenso interrogatório, a mãe foi liberada pela Polícia. À CNN, a mulher afirmou que enviou um e-mail para a companhia aérea solicitando um pedido de desculpas, o reembolso do valor das passagens e uma indenização pelo trauma causado à família.

Em resposta, a Southwest Airlines lamentou a situação e afirmou que está revisando a situação internamente, mas que não comentaria a respeito do processo em aberto contra ela.

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Black Friday 2024: Dicas e precauções para compras seguras e econômicas

A Black Friday, um dos maiores eventos do calendário varejista, ocorrerá no dia 29 de novembro de 2024, mas as promoções já começaram a ser realizadas ao longo do mês. Em Goiânia, um levantamento da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) indica que este período deve movimentar R$ 250 milhões, com 64% dos entrevistados planejando aproveitar as ofertas.
 
Para evitar a prática conhecida como metade do dobro, quando comerciantes elevam consideravelmente os preços dos produtos antes da data e depois reduzem os valores, ludibriando a população, o Procon Goiás realiza um trabalho prévio de monitoramento de preços. A Lei Estadual 19.607/2017 também obriga os fornecedores a informar o histórico dos preços dos últimos 12 meses. De acordo com o superintendente do órgão, Marco Palmerston, “para evitar as falsas promoções, é preciso se programar com antecedência e pesquisar os preços”.
 
Uma dica valiosa é fazer uma lista do que realmente se pretende comprar e estipular um orçamento. Entrar em uma loja ou site durante a Black Friday é um apelo ao consumo, por isso é crucial ter cuidado. Além disso, é permitido que estabelecimentos pratiquem preços diferentes entre lojas físicas e online, justificada pelos custos operacionais distintos, como aluguel e salários, que impactam os preços nas lojas convencionais. No entanto, a transparência é essencial, e as informações sobre preços devem ser claras e acessíveis ao consumidor.
 
Durante a Black Friday, o volume de compras feitas pela internet aumenta significativamente. Por isso, é importante ter atenção redobrada. Sempre verifique a autenticidade da loja antes de inserir dados pessoais ou financeiros. Um dos primeiros passos é conferir se o site possui o ícone de cadeado ao lado da URL e o prefixo https, que garantem uma conexão segura. Outra orientação é checar a reputação da loja em sites como o Reclame Aqui ou em grupos de consumidores em redes sociais, onde os clientes costumam compartilhar experiências de compra.
 
Ao optar pelo PIX, confira os dados do destinatário e se a negociação envolve um CNPJ. O Código de Defesa do Consumidor garante ao comprador o direito de devolução por arrependimento em até 7 dias para compras online. No caso de produtos com defeito, estabelece prazos para reclamações: 30 dias para produtos ou serviços não duráveis e 90 dias para os duráveis, contados a partir da entrega ou conclusão do serviço. Além disso, evite clicar em anúncios enviados por e-mail ou mensagens de redes sociais que pareçam suspeitos, e sempre acesse os sites digitando o endereço diretamente no navegador, ao invés de seguir links desconhecidos.

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