Os contribuintes já podem começar a se preparar para a declaração do Imposto de Renda de 2018 (ano-base 2017). O programa para preenchimento da declaração deve ser liberado para download no dia 1º de março.
Para evitar cair na malha fina e, se for o caso, garantir de forma mais rápida a restituição, é preciso adiantar ao máximo a papelada. “Entre os documentos que já podem ser reunidos estão os comprovantes de rendimentos, extratos bancários, recibos de saúde, comprovantes de despesas com educação, dados sobre imóveis, carros e outros bens”, destaca a coordenadora do curso de Ciências Contábeis da Faculdade Estácio, Johelma Galdino.
Para quem declarou IR em 2017, outra dica é recuperar o documento, que pode ajudar no preenchimento de campos como a relação de bens, por exemplo. “O programa da Receita permite a importação de informações do arquivo da declaração anterior, o que evita erros e facilita na hora de confirmar dados e valores”, ressalta Johelma.
Mudanças importantes estão sendo adotadas neste ano, como o do fim do rascunho e a redução para oito anos a idade mínima para a apresentação de CPF de dependentes na declaração do Imposto de Renda de 2018. No ano passado, o documento era exigido para maiores de 12 anos e, a partir de 2019, a exigência será para todos os dependentes, de qualquer idade.
A vantagem de declarar logo no início do prazo, para quem deduzir o suficiente, é a chance de receber a restituição já nos primeiros lotes. Outro benefício é a facilidade de corrigir informações ou correr atrás de algum documento faltante antes do fim do prazo para entrega.
Para os que costumam pagar imposto, se adiantar também é vantagem porque pode ajudar na organização das finanças pessoais. “Além de ficar livre do levantamento dos dados necessários, o contribuinte tem a chance de apurar com antecedência o valor que deverá pagar”, destaca a coordenadora do curso de Ciências Contábeis da Faculdade Estácio. (Thaís Rocha/Interativa Comunicação e Eventos)