Vídeo do assassinato de candidato à presidência do Equador mostra horror e pânico

A noite de 9 de agosto marcou a história do Equador com sangue, com o atentado que culminou no assassinato do candidato à Presidência, Fernando Villavicencio. O episódio de brutalidade fez com que o país latinoamericano mergulhasse em um verdadeiro pesadelo. A ação violenta ultrapassou a simples intenção de eliminar Villavicencio, resultando em múltiplos feridos e espalhando o terror por dezenas de pessoas. É o que mostram as imagens que registraram a tragédia e repercutiram em todo mundo.

Um vídeo capturado próximo à saída da escola captura a agonia das pessoas que corriam para se proteger, clamando por ajuda em meio ao caos. Em um desfecho contundente, um dos suspeitos dos disparos foi abatido pelas forças policiais e pela equipe de segurança.

Assista ao vídeo:

 

O presidente Guillermo Lasso categorizou o ocorrido como um ato de terrorismo, enquadrando-o como um dos eventos mais atrozes da história recente do país. A cena, comparável a uma narrativa de filme de terror, desenrolou-se quando Villavicencio, após concluir um comício em uma escola de Quito, foi alvo de três disparos na cabeça por volta das 18h20 locais (20h20 em Brasília). O ataque, descrito pelo renomado jornal equatoriano El Universo como um “assassinato de aluguel”, chocou a nação e o mundo.

O horror

Testemunhas descreveram um cenário de caos, com quase 30 disparos ressoando pelo local. Fontes internacionais relatam números ainda mais alarmantes, aproximando-se de 40 tiros. A intensidade da rajada de tiros foi suficiente para fazer algumas pessoas acreditarem inicialmente que se tratava de fogos de artifício.

O terror não poupou apoiadores e seguranças presentes no local. O médico Carlos Figueroa, que estava com Villavicencio no momento do ataque, revelou à imprensa os detalhes chocantes, enfatizando a brutalidade dos atiradores e o pânico que se seguiu. O candidato foi levado à Clínica da Mulher, acompanhado por sete feridos hospitalizados no mesmo local, enquanto fontes próximas à campanha confirmaram a contagem de oito feridos no total.

O assassinato brutal de Fernando Villavicencio ecoará como um sombrio marco na história equatoriana, deixando para trás uma nação traumatizada e perplexa diante da crueldade desenfreada que varreu suas ruas.

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Tribunal Penal Internacional emite mandado de prisão contra Netanyahu e líder do Hamas por crimes de guerra

O Tribunal Penal Internacional (TPI) emitiu, nesta quinta-feira, 21, mandados de prisão internacional para o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, o ex-ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, e o líder do Hamas, Mohammed Deif, por supostos crimes de guerra e contra a humanidade.
 
Os mandados foram expedidos após o procurador do TPI, Karim Khan, ter solicitado a prisão deles em maio, citando crimes relacionados aos ataques do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023 e à resposta militar israelense em Gaza. O TPI afirmou ter encontrado “motivos razoáveis” para acreditar que Netanyahu e Gallant têm responsabilidade criminal por crimes de guerra, incluindo a “fome como método de guerra” e os “crimes contra a humanidade de assassinato, perseguição e outros atos desumanos”.
 
Netanyahu e Gallant são acusados de terem privado intencionalmente a população civil de Gaza de bens essenciais à sua sobrevivência, como alimentos, água, medicamentos, combustível e eletricidade, entre outubro de 2023 e maio de 2024. Essas ações resultaram em consequências graves, incluindo a morte de civis, especialmente crianças, devido à desnutrição e desidratação.
 
Mohammed Deif, líder militar do Hamas, também foi alvo de um mandado de prisão. O TPI encontrou “motivos razoáveis” para acreditar que Deif é responsável por “crimes contra a humanidade, incluindo assassinato, extermínio, tortura, estupro e outras formas de violência sexual, bem como crimes de guerra de assassinato, tratamento cruel, tortura, tomada de reféns, ultrajes à dignidade pessoal, estupro e outras formas de violência sexual”.
 
Os mandados de prisão foram emitidos para todos os 124 países signatários do TPI, incluindo o Brasil, o que significa que os governos desses países se comprometem a cumprir a sentença e prender qualquer um dos condenados caso eles entrem em territórios nacionais.
O governo israelense rejeitou a decisão do TPI, questionando a jurisdição do tribunal sobre o caso. No entanto, os juízes rejeitaram o recurso por unanimidade e emitiram os mandados. O gabinete de Netanyahu classificou a sentença de “antissemita” e “mentiras absurdas”, enquanto o líder da oposição, Yair Lapid, a chamou de “uma recompensa ao terrorismo”. O ex-primeiro-ministro israelense Naftali Bennett também criticou a decisão, considerando-a uma “vergonha” para o TPI.
O conflito na Faixa de Gaza, que se arrasta há mais de um ano, deixou milhares de mortos e devastou a região. A decisão do TPI simboliza um avanço na responsabilização por crimes graves, embora sua eficácia prática seja limitada, dado que Israel e os Estados Unidos não são membros do TPI e não reconhecem sua jurisdição.

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