Adolescente sobrevive a queda de 30 metros em penhasco do Grand Canyon

O deslumbrante Parque Nacional do Grand Canyon, nos Estados Unidos, é cenário de inúmeras histórias. No último dia 8, essa história foi de sobrevivência e teve como herói um adolescente, da Dakota do Norte, que milagrosamente sobreviveu a uma queda de mais de 30 metros. Wyatt Kauffman enfrentou uma experiência de tirar o fôlego que mobilizou equipes de emergência e levou a um resgate dramático.

Segundo autoridades, o jovem estava explorando o Bright Angel Point, uma trilha no Grand Canyon, quando, de repente, escorregou e caiu da borda de um penhasco de cerca de 30 metros de altura. Em uma operação que exigiu a colaboração de quase 40 profissionais de emergência e aproximadamente duas horas de esforços concentrados, o garoto foi resgatado.

O impacto da queda deixou Wyatt com ferimentos graves, incluindo nove vértebras quebradas, um baço rompido, um colapso pulmonar, uma concussão, além de uma mão fraturada e um dedo deslocado. Ele foi transportado de avião para um hospital em Las Vegas, onde recebeu os cuidados médicos adequados para sua recuperação.

Em uma entrevista ao canal de TV Phoenix KPNX, Wyatt compartilhou sua experiência, relatando que estava próximo à borda do penhasco para permitir que outros visitantes tirassem fotos. Ele detalhou o momento em que perdeu o equilíbrio e começou a escorregar. Agarrando-se desesperadamente a uma pedra, ele não conseguiu evitar a queda.

Dramático

O National Park Service respondeu rapidamente à chamada de emergência, mobilizando a equipe de busca e resgate do Grand Canyon. Ao chegar ao local, os socorristas determinaram que um resgate por helicóptero não era uma opção viável. Em vez disso, utilizaram uma corda para içar corajosamente o adolescente de volta à borda do penhasco.

Maravilha natural localizada no Arizona, o Grand Canyon possui dimensões imponentes, com 16 km de largura, 1,6 km de profundidade e 445 km de comprimento. A paisagem única proporciona uma experiência inspiradora para os visitantes, mas também apresenta desafios e riscos.

Apesar do trauma e dos desafios enfrentados, Wyatt manteve uma perspectiva positiva. Ele expressou não se lembrar muito do resgate, mas agradeceu aos socorristas por sua dedicação e habilidades que o trouxeram de volta à segurança. Seu pai, Brian Kauffman, compartilhou a emoção e alívio de receber a notícia de que seu filho estava salvo, enfatizando a gratidão pela equipe que trouxe Wyatt de volta à vida e ao lar.

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Tribunal Penal Internacional emite mandado de prisão contra Netanyahu e líder do Hamas por crimes de guerra

O Tribunal Penal Internacional (TPI) emitiu, nesta quinta-feira, 21, mandados de prisão internacional para o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, o ex-ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, e o líder do Hamas, Mohammed Deif, por supostos crimes de guerra e contra a humanidade.
 
Os mandados foram expedidos após o procurador do TPI, Karim Khan, ter solicitado a prisão deles em maio, citando crimes relacionados aos ataques do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023 e à resposta militar israelense em Gaza. O TPI afirmou ter encontrado “motivos razoáveis” para acreditar que Netanyahu e Gallant têm responsabilidade criminal por crimes de guerra, incluindo a “fome como método de guerra” e os “crimes contra a humanidade de assassinato, perseguição e outros atos desumanos”.
 
Netanyahu e Gallant são acusados de terem privado intencionalmente a população civil de Gaza de bens essenciais à sua sobrevivência, como alimentos, água, medicamentos, combustível e eletricidade, entre outubro de 2023 e maio de 2024. Essas ações resultaram em consequências graves, incluindo a morte de civis, especialmente crianças, devido à desnutrição e desidratação.
 
Mohammed Deif, líder militar do Hamas, também foi alvo de um mandado de prisão. O TPI encontrou “motivos razoáveis” para acreditar que Deif é responsável por “crimes contra a humanidade, incluindo assassinato, extermínio, tortura, estupro e outras formas de violência sexual, bem como crimes de guerra de assassinato, tratamento cruel, tortura, tomada de reféns, ultrajes à dignidade pessoal, estupro e outras formas de violência sexual”.
 
Os mandados de prisão foram emitidos para todos os 124 países signatários do TPI, incluindo o Brasil, o que significa que os governos desses países se comprometem a cumprir a sentença e prender qualquer um dos condenados caso eles entrem em territórios nacionais.
O governo israelense rejeitou a decisão do TPI, questionando a jurisdição do tribunal sobre o caso. No entanto, os juízes rejeitaram o recurso por unanimidade e emitiram os mandados. O gabinete de Netanyahu classificou a sentença de “antissemita” e “mentiras absurdas”, enquanto o líder da oposição, Yair Lapid, a chamou de “uma recompensa ao terrorismo”. O ex-primeiro-ministro israelense Naftali Bennett também criticou a decisão, considerando-a uma “vergonha” para o TPI.
O conflito na Faixa de Gaza, que se arrasta há mais de um ano, deixou milhares de mortos e devastou a região. A decisão do TPI simboliza um avanço na responsabilização por crimes graves, embora sua eficácia prática seja limitada, dado que Israel e os Estados Unidos não são membros do TPI e não reconhecem sua jurisdição.

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