Apagão nacional atinge diversas cidades goianas na manhã desta terça, 15

Consumo de energia elétrica em Goiás em novembro supera do mês anterior e bate novo recorde

Na manhã desta terça-feira, 15, um apagão deixou várias cidades sem energia elétrica no Distrito Federal e em, ao menos, 25 estados como Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia,
Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Rondônia, Santa Catarina, Sergipe, São Paulo e Tocantins.

Os relatos de falta de energia começaram a partir das 8h20. No estado do Piauí, a Equatorial Distribuição informou que o apagão está sendo investigado.

O metrô em Salvador, no estado da Bahia, foi esvaziado em razão da falta de fornecimento de energia elétrica. A Companhia de Eletricidade do Estado (Coelba) informou que a situação é fora do sistema de distribuição.

Em Goiás, o apagão afetou as cidades de Goiânia, Anápolis, Luziânia, Aparecida de Goiânia, Caldas Novas, Vianópolis e Anicuns. Em comunicado, a Equatorial Goiás informa houve “atuação do Esquema Regional de Alívio de Carga, que consiste em um mecanismo de proteção da rede para tentar restringir a perda de carga no sistema”.

Confira a nota da Equatorial sobre o apagão em Goiás:

Informamos que hoje (15), a partir das 8h30, houve registro de interrupção geral no fornecimento de energia em vários Estados do País, provocado por uma ocorrência de abrangência nacional.

Segundo informações preliminares, houve atuação do Esquema Regional de Alívio de Carga, que consiste em um mecanismo de proteção da rede para tentar restringir a perda de carga no sistema.

Esclarecemos que a normalização do fornecimento de energia já está em andamento em todos os estados onde atuamos (Alagoas, Amapá, Maranhão, Goiás, Pará, Piauí e Rio Grande do Sul).

Seguimos acompanhando junto ao Operador Nacional do Sistema as providências para o restabelecimento integral das cargas e com equipes técnicas de prontidão em todas as nossas bases nos estados.

EM ATUALIZAÇÃO.

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Ministro da Agricultura apoia suspensão de fornecimento de carne ao Carrefour Brasil

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, declarou nesta segunda-feira, 25, seu apoio à decisão de frigoríficos brasileiros de interrupção o suficiente de carne ao Carrefour no Brasil. A medida foi uma resposta às declarações do CEO global da rede, Alexandre Bompard, que anunciou na última quarta-feira, 20, que o Carrefour deixará de comprar carne do Mercosul, alegando riscos relacionados ao cumprimento de critérios

A decisão do Carrefour foi anunciada em meio aos protestos de agricultores franceses contrários ao acordo de livre comércio entre a União Europeia e o Mercosul. Embora a extensão da restrição não tenha sido inicialmente esclarecida, a empresa informou posteriormente que a medida se aplica às lojas em França. A postura do Carrefour gerou críticas tanto de representantes do governo quanto de agricultores do bloco sul-americano.

Em entrevista à Globonews, Fávaro criticou o tom utilizado pela Bompard ao abordar a qualidade da carne brasileira, considerando as declarações inaceitáveis. “Não é pelo boicote econômico, mas pela forma como o CEO do Carrefour tratou a questão. Ele colocou em dúvida a qualidade sanitária da carne brasileira, algo inadmissível”,

Fávaro também defendeu o rigor ambiental e sanitário do Brasil, ressaltando que o país possui um dos Códigos Florestais mais exigentes do mundo. Ele classificou as discussões do Carrefour como uma tentativa de criar barreiras comerciais. “A França compra carne do Brasil há 40 anos. Só agora resolvi detectar um problema? Isso é absurdo. Se o Carrefour na França não quer carne brasileira, nossos fornecedores estão certos em não fornecer o produto nem para as lojas no Brasil”, declarou.

Em resposta, o Carrefour Brasil emitiu uma nota informando que a suspensão da quantidade de carne impacta seus clientes e que a empresa está buscando soluções para normalizar o abastecimento do produto em suas lojas

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