Laudo aponta que bebê de Formosa morreu de pneumonia, e não por ter ingerido colírio

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A morte do bebê, que aconteceu em março deste ano, após ter ingerido colírio por engano não tem nenhuma relação com a substância e sim, por conta de uma pneumonia. O laudo pericial divulgado pela Polícia Civil de Goiás (PC-GO) apontou também que o medicamento não foi detectado no corpo do recém-nascido, que faleceu em Formosa, no Entorno do Distrito Federal.

A primeira hipótese sobre o falecimento do pequeno Ravi Lorenzo, no início da investigação, era de que ele tinha ingerido o medicamento Tartarato de Brimonidina, utilizado no tratamento para glaucoma, que de acordo com as apurações, foi entregue de forma errada, pois a prescrição na receita entregue pelo médico a mãe do recém-nascido era Bromoprida, usado no tratamento para náuseas e enjoo.

De acordo com os relatos da investigação, os exames toxicológico e histopatológico comprovaram que a morte do recém-nascido ocorreu por uma pneumonia neutrofílica bilateral, com predomínio à esquerda. Os laudos ainda confirmaram que nenhum resquício do medicamento apontado inicialmente como suposta causa da morte, foi encontrado.

O delegado Paulo Santos, responsável pelo caso, alegou que não há como indiciar alguém após a perícia. “Eu não tendo essa vinculação da substância com a morte do recém-nascido eu não posso indiciar ninguém e nem responsabilizar ninguém criminalmente pelo ocorrido”, disse o agente.

Com a divulgação dos laudos, o caso deverá ser encaminhado ao Poder Judiciário, afirmando que não há indícios entre o medicamento e a morte do bebê.

Relembre o caso do bebê

Ravi Lorenzo de apenas 2 meses de vida morreu na madrugada do dia 5 de março após ter ingerido um colírio vendido por engano em uma farmácia de Formosa, no Entorno do Distrito Federal. De início, o medicamento receitado corretamente, e que a criança deveria ter tomado, era para evitar vômito e enjoo.

De acordo com a delegada Fernanda Lima, na época, a mãe do pequeno Ravi Lorenzo contou que o bebê estava com sintomas como náuseas, vômito e febre, e por este motivo ela levou o menino para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do município. Chegando ao local, após examinar o bebê, o médico prescreveu três remédios, um deles, a “bromoprida”, que evita vômitos.

“O avô da criança contou que se dirigiu até a farmácia e comprou esses medicamentos. Ele teria levado os remédios para mãe da criança, que teria ministrado os remédios conforme a prescrição. Passado um tempo, a criança começou a chorar e gritar de dor”, disse a agente.

A mãe do menino informou que, ao contrário do que o médico receitou, o remédio vendido pela farmácia foi o “tartarato de brimonidina”, um colírio para o tratamento de glaucoma. Ao retornar a UPA após Ravi começar a chorar e gritar de dor, os médicos chegaram a intuba-lo, porém ele não resistiu.

“Nós fizemos diligências na farmácia e na UPA para ter acesso ao prontuário”, informou a delegada responsável pelo caso.

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Natal do Bem amplia acesso com nova entrada pela BR-153

O acesso via BR-153 é novidade na edição do Natal do Bem 2024, em Goiânia. Este ano, o evento conta com seis áreas de estacionamento, sendo duas próximo à rodovia federal. Ao todo, são 12 mil vagas rotativas e gratuitas disponíveis para os visitantes.

Para chegar ao Centro Cultural Oscar Niemeyer (CCON) pela BR-153, é necessário seguir pela marginal no primeiro ponto de acesso – próximo à Universidade Paulista (Unip), virar à direita na Rua Recife/Araxá, fazer o retorno, virar à direita na Alameda Barbacena e, por fim, virar à esquerda na Rua 106.

Para quem preferir outro percurso, pode fazer o trajeto pela GO-020, virar à direita na Avenida Doutor José Hermano e seguir até os pontos de estacionamentos próximos ao CCON. Há equipes técnicas em todos os locais para orientar os visitantes.

Em todos os acessos (vias BR-153 e GO-020), há também pontos de embarque e desembarque para usuários de transporte por aplicativos.

Para os usuários do transporte coletivo, o Natal do Bem conta, este ano, com duas linhas exclusivas e gratuitas: uma com ponto de embarque e desembarque no Deck Sul 1 do Flamboyant Shopping, e outra com ponto em frente ao Museu Zoroastro, na Praça Cívica.

As linhas funcionam de terça-feira a domingo, das 18 às 23 horas. A Rede Metropolitana de Transportes Coletivos (RMTC) também opera duas linhas regulares que atendem o itinerário até o local do evento: a 990, com parada no Terminal Praça da Bíblia, e a 991, no Terminal Isidória.

O Natal do Bem é uma iniciativa do governo estadual, por meio do Goiás Social e Organização das Voluntárias de Goiás (OVG), e conta com entrada, estacionamentos e mais de 300 atrações culturais gratuitas.

O complexo natalino possui mais de 30 mil metros quadrados, quase três milhões de pontos de luz e uma Árvore de Natal de 40 metros de altura. A expectativa é que 1,5 milhão de pessoas visitem o evento, que segue até 5 de janeiro, de terça-feira a domingo, das 18 às 23 horas.

O evento conta com os patrocínios da Saneago, Flamboyant Shopping, Flamboyant Urbanismo, O Boticário, Sicoob, Sistema OCB, Equatorial e Mobi Transporte.

Mapa dos acessos ao Natal do Bem:

 

 

 

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