Prefeitura estende programa “Intensifica Saúde Goiânia” para 79 unidades de atendimento

A Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, realiza nesta quarta-feira, 16, das 8h às 17h, mais uma ação do Programa “Intensifica Saúde Goiânia”, que tem como objetivo fortalecer os serviços de Atenção Primária. A partir desta semana, 79 unidades de saúde da Capital passam a oferecer o atendimento.

Além das 53 Unidades de Saúde da Família (USF), onde ocorreu a ação piloto da quarta-feira, 09, com 3.599 atendimentos, o programa será estendido aos 26 Centros de Saúde (CS) existentes na capital.

O Prefeito Rogério Cruz destaca que o programa, que será realizado toda quarta-feira, é mais um movimento da Prefeitura de Goiânia para ampliar os serviços de saúde prestados aos moradores. “Com esse programa, nós queremos levar para as unidades de saúde aquelas pessoas que, por algum motivo, não estão buscando atendimento, não estão fazendo seus exames preventivos”, afirma.

O foco é atender as gestantes que não fazem o pré-natal adequadamente, mulheres entre 25 e 64 anos de idade que não realizaram exame citopatológico nos últimos três anos, pessoas diagnosticadas com hipertensão e diabetes, e que não passaram por consulta nos últimos seis meses, além da atualização do cartão de vacinas, principalmente das crianças.

O secretário de Saúde, Durval Pedroso, aponta as estratégias para que esse público seja alcançado. “Além da divulgação pelas unidades, os agentes de saúde estão realizando um trabalho de rastreamento para chegar a essas pessoas”, diz o titular da pasta.

Atendimentos

Além de consultas médicas e odontológicas, vacinação, solicitação de exames – como o de hemoglobina glicada para pacientes diabéticos – as pessoas também são orientadas sobre a importância da continuidade dos tratamentos, da necessidade de voltarem nos retornos e da atualização de cadastros.

Entre as vacinas disponibilizadas, estão as destinadas para crianças de 2 meses a 1 ano de idade: Pentavalente (Difteria, Tétano, Coqueluche, Hepatite B e contra a bactéria haemophilus influenzae tipo B) e VIP (Poliomielite Inativada).

A ação é coordenada pela Diretoria de Atenção Primária e Promoção da Saúde (Dapps) da Superintendência de Gestão de Redes de Atenção à Saúde, e envolve os seguintes profissionais: enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem, médicos, cirurgião-dentista, técnico e auxiliar de saúde bucal, administrativo, agentes comunitários de saúde, coordenadores das unidades de saúde, diretores e apoiadores distritais, e equipe técnica do Dapps.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp