Vereador de Cocalzinho de Goiás denunciado por assediar servidora é exonerado da prefeitura

Vereador de Cocalzinho de Goiás é investigado por assediar sexualmente servidora

O secretário municipal e vereador denunciado por assediar uma servidora pública foi exonerado do cargo que ocupava na prefeitura de Cocalzinho de Goiás, no Entorno do Distrito Federal. Edimar Bezerra da Silva é acusado de tocar nos seios da mulher e forçá-la a colocar as mãos nas partes íntimas dele.

A exoneração do cargo de secretário municipal de Obras, Serviços Urbanos, Agricultura e Pecuária foi publicada nesta quarta-feira, 15. Edimar também foi vereador na Câmara Municipal e se tornou suplente no cargo. Ele informou que voltará ao exercício do cargo.

Denúncia

A denúncia foi feita na Polícia Civil em 17 de julho. Segundo Jessica Pereira, de 26 anos, Edimar da Silva comete os assédios desde dezembro de 2022. Ele teria chegado até a oferecer dinheiro e uma casa mobiliada para que ela tivesse relações sexuais com ele. Ainda segundo a servidora, a situação teria piorado quando ela sofreu um acidente de moto e não conseguiu desviar da importunação.

“Eu sofri um acidente de moto e ia para o trabalho com uma tipoia, porque eu fraturei duas costelas e a clavícula, ai ele pegava na minha mão que estava no mouse, passava no órgão genital dele e falava ‘isso aqui tudo é seu’”, contou Jessica.

A mulher teria chegado a denunciar o caso para o marido, que ameaçou o vereador e a agrediu por ciúmes.

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Vilela assume a Prefeitura de Aparecida com apenas R$ 9 milhões em caixa e dívidas que totalizam R$ 300 milhões

Ao assumir a Prefeitura de Aparecida de Goiânia, o prefeito Leandro Vilela encontrou uma situação alarmante nas finanças municipais. O ex-prefeito Vilmar Mariano, aliado do candidato derrotado Professor Alcides, deixou um passivo acumulado de R$ 300 milhões e apenas R$ 9 milhões disponíveis.

Entre as dívidas, destaca-se a folha de pagamento de dezembro, que está em atraso. Para regularizar essa situação, a Prefeitura precisa de R$ 60 milhões.

O novo prefeito, que tomou posse em 1° de janeiro, garantiu que implementará uma economia significativa, com um contingenciamento de pelo menos 30% nas contratações e uma revisão de todos os contratos para evitar gastos desnecessários. Sua prioridade será honrar os compromissos da atual gestão.

“Estamos assumindo a Prefeitura com uma dívida extremamente alta e recursos limitados. Este é um dos maiores desafios que enfrentaremos, mas estamos determinados a realizar uma gestão responsável e transparente. Vamos revisar todos os contratos para economizar e evitar desperdícios”, declarou Leandro Vilela.

Um dos contratos que será cancelado é o dos totens de segurança, que geram altos custos para o orçamento municipal. “Os totens representam um gasto de quase R$ 1,5 milhão por mês. Com o caixa escasso, cada centavo economizado é crucial, pois redirecionaremos esses valores para atender as prioridades da cidade. Estamos revisando rigorosamente todas as despesas para garantir eficiência nos gastos”, enfatizou.

Quanto à folha de pagamento de dezembro, ainda não há previsão para a quitação devido ao déficit financeiro. “Infelizmente, com apenas R$ 9 milhões em caixa e uma dívida tão significativa, não é possível pagar imediatamente os salários atrasados. Nosso foco inicial será honrar os compromissos que vencerão em janeiro e, em seguida, as dívidas herdadas”, explicou o prefeito.

Sobre o transporte coletivo, Vilela reafirmou o compromisso de manter a tarifa congelada em R$ 4,30, apesar do impacto do subsídio nas finanças municipais.

“Estamos cientes de que o subsídio pesa sobre os orçamentos municipais, mas essa é uma prioridade para nós. Vamos manter o congelamento, pois entendemos a importância de aliviar o bolso do trabalhador”, garantiu.

Desde julho, o ex-prefeito Vilmar Mariano não efetua o pagamento do subsídio para o transporte coletivo.

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