WhatsApp anuncia novo recurso com envios de fotos em HD

O aplicativo de mensagens, WhatsApp, poderá enviar fotos em HD, imagens de alta resolução, a partir desta quinta-feira, 17, aponta o CEO da Meta, Mark Zuckerberg. O anúncio foi realizado na última terça-feira, 14, e de acordo com empresário o recurso será realizado de forma gradual.

Para enviar uma imagem em alta definição pelo WhatsApp, basta escolher o arquivo e selecionar o botão “HD” na tela com os outros recursos de edição do aplicativo. Caso o ícone esteja desativado, a foto será enviada no que o app denomina como “qualidade padrão”. As fotos com qualidade padrão costumam ter entre 1,5 MP e 4 MP (megapixels), enquanto em HD ficam entre 9 MP e 16 MP.

Esta nova atualização consiste em que caso o usuário receba uma foto com a conexão fraca poderá escolher o formato da imagem que deseja, pois a qualidade padrão, inferior à de fotos em HD, continuará como opção de envio. De acordo com a empresa, isso acontece para garantir uma transmissão rápida e confiável.

A Meta também destacou que em breve será possível enviar vídeos em alta qualidade. Semelhante a todas as recentes adições no WhatsApp, o compartilhamento de fotos em resolução superior é assegurado através de criptografia de ponta a ponta.

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Operação desmantela esquema de fraudes de R$ 40 milhões no Banco do Brasil; grupo aliciava funcionários e terceirizados

A Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) lançaram uma operação para desarticular um grupo criminoso responsável por fraudes que somaram mais de R$ 40 milhões contra clientes do Banco do Brasil. A ação, realizada na manhã desta quinta-feira, 21, incluiu a execução de 16 mandados de busca e apreensão contra 11 investigados, entre eles funcionários e terceirizados do banco.
 
As investigações, conduzidas pela Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ), revelaram que os criminosos utilizavam dispositivos eletrônicos clandestinos, como modens e roteadores, para acessar sistemas internos de agências bancárias e obter dados sigilosos de clientes. Esses dispositivos permitiam que os criminosos manipulassem informações, realizassem transações bancárias fraudulentas, cadastrassem equipamentos, alterassem dados cadastrais e modificassem dados biométricos.
 
A quadrilha atuava de forma organizada, com divisão de tarefas específicas. Havia aliciadores que recrutavam colaboradores do banco e terceirizados para obter senhas funcionais; aliciados que forneciam suas credenciais mediante pagamento; instaladores que conectavam os dispositivos aos sistemas do banco; operadores financeiros que movimentavam os valores desviados; e líderes que organizavam e coordenavam todas as etapas do esquema.
 
As denúncias começaram a chegar à polícia em dezembro de 2023, e as investigações apontaram que o grupo criminoso atuava em várias agências do Banco do Brasil no Rio de Janeiro, incluindo unidades no Recreio dos Bandeirantes, Barra da Tijuca, Vila Isabel, Centro do Rio, Niterói, Tanguá, Nilópolis e Duque de Caxias.
 
O Banco do Brasil informou que as investigações começaram a partir de uma apuração interna que detectou irregularidades, as quais foram comunicadas às autoridades policiais. A instituição está colaborando com a investigação, fornecendo informações e subsídios necessários.
 
A operação contou com a participação de cerca de 25 equipes policiais e tem como objetivo apreender dispositivos eletrônicos ilegais, coletar provas e identificar outros integrantes do esquema criminoso. Além disso, as autoridades estão em busca do núcleo superior do grupo criminoso e dos beneficiários dos recursos desviados.

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