Falsa esteticista é investigada por deformar o rosto de ao menos sete pessoas

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Pacientes com rostos deformados denunciaram uma falsa esteticista que realizou procedimentos estéticos nos rostos deles. De acordo com a Polícia Civil de Goiás (PC-GO), Karina Jéssica Souza, de 34 anos, não possui formação profissional na área e usava documento adulterado que a habilitou como graduada em estética.

A polícia cumpriu cinco mandados de busca e apreensão na casa da suspeita, além de quatro clínicas onde ela fazia atendimentos. Conforme relatado pelo delegado responsável pelo caso, Wellington Ramos, pelo menos sete pacientes relataram complicações, como inchaços, edemas, perdas de sensibilidade, deformação temporária e dor. 

Ainda de acordo com o delegado, Karina só possui formação de ensino médico. Além de não ter nenhum curso superior, ela adulterou, falsificou e usou um documento falso que a habilitou como graduada e pós graduada em estética. 

As vítimas relataram à corporação que após os procedimentos, a falsa esteticista prescrevia medicações de uso controlado. Dentre as cirurgias realizadas pela mulher estão preenchimento labial, bigode chinês e olheiras, todas no rosto.

A polícia cumpriu os mandados de busca e apreensão “para reprimir esse tipo de atividade” e verificar se os estabelecimentos tinham as documentações legais e os alvarás de funcionamento, e interditou duas clínicas. Além disso, os policiais verificaram se os demais profissionais das unidades tinham as devidas habilitações.

Os estabelecimentos eram sublocados por Karina para que ela pudesse atuar na área, mas a suspeita não era responsável pelos locais, que não tiveram os nomes divulgados. Ela é investigada por exercício ilegal da medicina, exercício ilegal de profissão, lesão corporal e uso de documento falso. 

A suspeita ainda não foi presa por se tratar de uma fase inicial da investigação. O delegado divulgou a imagem da investigada com o objetivo de identificar novas vítimas. 

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Black Friday 2024: Dicas e precauções para compras seguras e econômicas

A Black Friday, um dos maiores eventos do calendário varejista, ocorrerá no dia 29 de novembro de 2024, mas as promoções já começaram a ser realizadas ao longo do mês. Em Goiânia, um levantamento da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) indica que este período deve movimentar R$ 250 milhões, com 64% dos entrevistados planejando aproveitar as ofertas.
 
Para evitar a prática conhecida como metade do dobro, quando comerciantes elevam consideravelmente os preços dos produtos antes da data e depois reduzem os valores, ludibriando a população, o Procon Goiás realiza um trabalho prévio de monitoramento de preços. A Lei Estadual 19.607/2017 também obriga os fornecedores a informar o histórico dos preços dos últimos 12 meses. De acordo com o superintendente do órgão, Marco Palmerston, “para evitar as falsas promoções, é preciso se programar com antecedência e pesquisar os preços”.
 
Uma dica valiosa é fazer uma lista do que realmente se pretende comprar e estipular um orçamento. Entrar em uma loja ou site durante a Black Friday é um apelo ao consumo, por isso é crucial ter cuidado. Além disso, é permitido que estabelecimentos pratiquem preços diferentes entre lojas físicas e online, justificada pelos custos operacionais distintos, como aluguel e salários, que impactam os preços nas lojas convencionais. No entanto, a transparência é essencial, e as informações sobre preços devem ser claras e acessíveis ao consumidor.
 
Durante a Black Friday, o volume de compras feitas pela internet aumenta significativamente. Por isso, é importante ter atenção redobrada. Sempre verifique a autenticidade da loja antes de inserir dados pessoais ou financeiros. Um dos primeiros passos é conferir se o site possui o ícone de cadeado ao lado da URL e o prefixo https, que garantem uma conexão segura. Outra orientação é checar a reputação da loja em sites como o Reclame Aqui ou em grupos de consumidores em redes sociais, onde os clientes costumam compartilhar experiências de compra.
 
Ao optar pelo PIX, confira os dados do destinatário e se a negociação envolve um CNPJ. O Código de Defesa do Consumidor garante ao comprador o direito de devolução por arrependimento em até 7 dias para compras online. No caso de produtos com defeito, estabelece prazos para reclamações: 30 dias para produtos ou serviços não duráveis e 90 dias para os duráveis, contados a partir da entrega ou conclusão do serviço. Além disso, evite clicar em anúncios enviados por e-mail ou mensagens de redes sociais que pareçam suspeitos, e sempre acesse os sites digitando o endereço diretamente no navegador, ao invés de seguir links desconhecidos.

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