Goiás Social promove mais de 350 atendimentos a pessoas em situação de rua

O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Social (Seds), promoveu a sétima edição do projeto Dignidade na Rua, nesta quarta-feira, 23, durante todo o dia, no Parque Mutirama, em Goiânia. Cerca de 350 pessoas em situação de vulnerabilidade social compareceram e tiveram acesso a mais de 20 serviços, entre outros benefícios.

A ação do Goiás Social é realizada em parceria com a Prefeitura de Goiânia, Ministério Público, Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás, ONGs e outras entidades. Entre os serviços ofertados estavam emissão de documentos, encaminhamento para vagas de emprego, testes de HIV e sífilis, retificação de prenome e gênero, além de reconhecimento de paternidade, por meio do programa Pai Presente, do Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO).

As pessoas em situação de rua tiveram acesso a medicamentos e vacinas, incluindo a bivalente da Covid-19. Elas também ganharam roupas, calçados e puderam tomar banho e cortar o cabelo. O evento contou com uma programação cultural, incluindo várias apresentações artísticas. Para facilitar o acesso aos serviços disponibilizados, um microônibus da prefeitura percorreu alguns pontos onde pessoas em situação de rua costumam se estabelecer para levá-las até o local da ação. O transporte de volta também foi garantido.

Willian Rauf Varga, 29 anos, chegou logo cedo, escolheu algumas peças de roupa, um tênis, pegou sabonete, escova e pasta de dente, foi para o banho, cortou o cabelo e almoçou. Ele ainda iria passar no espaço da saúde para conferir como estava a pressão e depois, pegar preservativos. Morando há uma semana em Goiânia e vivendo na rua, ele contou que ficou sabendo da ação no Centro Pop de Goiânia e achou muito organizado. “Aproveitei tudo o que podia”, disse Willian.

O secretário Wellington Matos destacou que o evento cresce cada vez mais em parceiros e serviços ofertados. “É uma ação que mobiliza vários segmentos da sociedade, o que é muito gratificante para nós, da coordenação, que vimos o evento crescer tanto desde a sua primeira edição, em 2022”, afirma Matos. Além de cinco edições em Goiânia, foi realizada uma em Anápolis, em maio.

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Policial Militar é indiciado por homicídio doloso após atirar em estudante de medicina

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) confirmou que as câmeras corporais registraram a ocorrência. O autor do disparo e o segundo policial militar que participou da abordagem prestaram depoimento e permanecerão afastados das atividades operacionais até a conclusão das apurações. A investigação abrange toda a conduta dos agentes envolvidos, e as imagens das câmeras corporais serão anexadas aos inquéritos conduzidos pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
 
O governador Tarcísio de Freitas, de São Paulo, lamentou a morte de Marco Aurélio por meio de rede social. “Essa não é a conduta que a polícia do Estado de São Paulo deve ter com nenhum cidadão, sob nenhuma circunstância. A Polícia Militar é uma instituição de quase 200 anos, e a polícia mais preparada do país, e está nas ruas para proteger. Abusos nunca vão ser tolerados e serão severamente punidos,” disse o governador.
 
O ouvidor da Polícia do Estado de São Paulo, Claudio Silva, avalia que há um retrocesso em todas as áreas da segurança pública no estado. Segundo ele, discursos de autoridades que validam uma polícia mais letal, o enfraquecimento dos organismos de controle interno da tropa e a descaracterização da política de câmeras corporais são alguns dos elementos que impactam negativamente a segurança no estado. O número de pessoas mortas por policiais militares em serviço aumentou 84,3% este ano, de janeiro a novembro, na comparação com o mesmo período do ano passado, subindo de 313 para 577 vítimas fatais, segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) até 17 de novembro.
 
O Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (Gaesp) do MPSP faz o controle externo da atividade policial e divulga dados decorrentes de intervenção policial. As informações são repassadas diretamente pelas polícias civil e militar à promotoria, conforme determinações legais e resolução da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP).

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