Filho de Bolsonaro, Jair Renan é alvo de operação contra lavagem de dinheiro

Jair Renan é indiciado por falsidade ideológica e lavagem de dinheiro

Jair Renan, o filho “04” do ex-presidente Jair Bolsonaro, é alvo de busca e apreensão pela Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Ordem Tributária. Operação, batizada como Nexum, foi deflagrada nesta quinta-feira, 24, e investiga crimes contra a fé pública e associação criminosa.

Além do filho caçula do político, outras quatro pessoas foram alvos de busca e apreensão. A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) cumpriu também dois mandados de prisão preventiva.

O alvo principal da operação, e mentor do esquema, foi identificado como Maciel Carvalho. Ele é empresário de Jair Renan e coleciona registros criminais por falsificação de documentos, estelionato, organização criminosa, peculato, lavagem de dinheiro, corrupção ativa, uso de documentos falso e disparo de arma de fogo.

Neste ano, Maciel chegou a ser alvo de duas operações da Polícia Civil: a Succedere, que investiga crimes tributários praticados por uma organização criminosa especializada em emissão ilícita de notas fiscais, e a Falso Coach, que apura uso de documentos falsos para o registro e comércio de armas de fogo e promoção de cursos e treinamento de tiro.

Já a nova operação investiga deriva dos materiais apreendidos nas operações que revelaram um esquema de fraudes com crimes de estelionato, falsificação de documentos, sonegação fiscal e lavagem de dinheiro, com o objetivo final de blindar o patrimônio dos envolvidos. Os documentos obtidos nas últimas operações ajudaram as investigações a avançarem trazendo mais provas sobre o esquema.

Outro investigado que teve a prisão decretada encontra-se foragido, e também é procurado por crime de homicídio ocorrido em Planaltina, no Distrito Federal, segundo a polícia.

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Black Friday 2024: Dicas e precauções para compras seguras e econômicas

A Black Friday, um dos maiores eventos do calendário varejista, ocorrerá no dia 29 de novembro de 2024, mas as promoções já começaram a ser realizadas ao longo do mês. Em Goiânia, um levantamento da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) indica que este período deve movimentar R$ 250 milhões, com 64% dos entrevistados planejando aproveitar as ofertas.
 
Para evitar a prática conhecida como metade do dobro, quando comerciantes elevam consideravelmente os preços dos produtos antes da data e depois reduzem os valores, ludibriando a população, o Procon Goiás realiza um trabalho prévio de monitoramento de preços. A Lei Estadual 19.607/2017 também obriga os fornecedores a informar o histórico dos preços dos últimos 12 meses. De acordo com o superintendente do órgão, Marco Palmerston, “para evitar as falsas promoções, é preciso se programar com antecedência e pesquisar os preços”.
 
Uma dica valiosa é fazer uma lista do que realmente se pretende comprar e estipular um orçamento. Entrar em uma loja ou site durante a Black Friday é um apelo ao consumo, por isso é crucial ter cuidado. Além disso, é permitido que estabelecimentos pratiquem preços diferentes entre lojas físicas e online, justificada pelos custos operacionais distintos, como aluguel e salários, que impactam os preços nas lojas convencionais. No entanto, a transparência é essencial, e as informações sobre preços devem ser claras e acessíveis ao consumidor.
 
Durante a Black Friday, o volume de compras feitas pela internet aumenta significativamente. Por isso, é importante ter atenção redobrada. Sempre verifique a autenticidade da loja antes de inserir dados pessoais ou financeiros. Um dos primeiros passos é conferir se o site possui o ícone de cadeado ao lado da URL e o prefixo https, que garantem uma conexão segura. Outra orientação é checar a reputação da loja em sites como o Reclame Aqui ou em grupos de consumidores em redes sociais, onde os clientes costumam compartilhar experiências de compra.
 
Ao optar pelo PIX, confira os dados do destinatário e se a negociação envolve um CNPJ. O Código de Defesa do Consumidor garante ao comprador o direito de devolução por arrependimento em até 7 dias para compras online. No caso de produtos com defeito, estabelece prazos para reclamações: 30 dias para produtos ou serviços não duráveis e 90 dias para os duráveis, contados a partir da entrega ou conclusão do serviço. Além disso, evite clicar em anúncios enviados por e-mail ou mensagens de redes sociais que pareçam suspeitos, e sempre acesse os sites digitando o endereço diretamente no navegador, ao invés de seguir links desconhecidos.

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