Nesta semana, em Goiânia, um professor que se passava por pai de santo foi condenado a sete anos de prisão, pelo crime de violação sexual mediante fraude. O homem de 66 anos, que não teve identidade revelada, também vai precisar pagar uma reparação mínima por danos morais à vítima, equivalente a 20 salários-mínimos, chegando a cerca de R$ 26.400. Ainda cabe recurso da decisão.
Entenda o caso da violação sexual em Goiânia
Segundo as informações do processo em questão em Goiânia, a vítima teve o primeiro contato com o homem enquanto ele trabalhava como professor em uma universidade. O acusado convidou a mulher a frequentar o terreiro onde dizia ser pai de santo. Logo na primeira consulta, em 2017, ele a orientou a ir vestida de maneira específica.
Os abusos começaram a ocorrer ao longo dos meses seguintes, até o ano de 2019. No total, a mulher relatou seis episódios diferentes de violência sexual. Quando a sentença foi proferida, a vítima afirmou que terminou um ciclo de dor e sofrimento da vida dela.
A Defensoria Pública do Estado de Goiás (DPE-GO) atuou como assistente de acusação no caso e a decisão foi proferida em primeiro grau. Ainda cabe recurso. Contudo, segundo a vítima, a condenação fez a diferença para que ela tivesse a sua voz ouvida.