Faustão passa por transplante de coração; entenda prioridade do apresentador

Faustão passa por transplante de coração após “estado muito grave de saúde”

O apresentador Fausto Silva, o Faustão, realizou uma cirurgia de transplante de coração neste domingo, 27, no Hospital Albert Einstein, em São Paulo. A cirurgia foi acompanhada pela equipe dos médicos Fernando Bacal, cardiologista, e Miguel Cendoroglo, diretor médico e de serviços hospitalares.

A informação foi confirmada pela equipe médica, que divulgou um boletim médico sobre a cirurgia. “O Einstein foi acionado pela Central de Transplantes do Estado de São Paulo na madrugada de hoje, quando foi iniciada a avaliação sobre a compatibilidade do órgão, levando em consideração o tipo sanguíneo B. A cirurgia aconteceu no início da tarde e durou cerca de 2h30. O procedimento foi realizado com sucesso e Fausto Silva permanece na UTI, pois as próximas horas são importantes para acompanhamento da adaptação do órgão e controle de rejeição”, diz o comunicado.

Entenda a prioridade de Faustão

Segundo a Secretaria de Estado de Saúde do Estado de São Paulo, na seleção gerada para oferta do coração, feita no sistema informatizado de gerenciamento do sistema estadual de transplante, 12 pacientes foram levados ao hospital pois atendiam aos requisitos para o transplante do órgão. Entre estes, quatro estavam priorizados e Faustão ocupava a segunda posição nesta lista. “Em casos priorizados este tempo é reduzido devido a eminente condição de morte do potencial receptor”, disse.

O apresentador estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital desde o dia 5 de agosto, tratando uma insuficiência cardíaca e fazendo diálise. Por isso, entrou na fila do transplante para receber um novo coração.

Depois do transplante, o paciente precisa manter uma rotina de acompanhamento médico, que, até seis meses da operação, consiste em consulta mensal. Depois, as consultas mensais ficam a cada dois meses, e então vai espaçando mais. Os cuidados se mantêm para evitar a rejeição do órgão.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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