Funcionária de berçário é flagrada chutando e batendo em carrinho de bebê

Funcionária de berçário é flagrada chutando e batendo com vassoura em carrinho de bebê

Uma funcionária de um berçário infantil foi filmada chutando um carrinho de bebê enquanto crianças dormiam em colchões velhos no chão de um berçário, em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital. O caso foi denunciado ao Conselho Tutelar, que esteve no local e presenciou situações de maus-tratos, falta de higiene e superlotação.

Entenda o caso

A situação foi denunciada de forma anônima. No vídeo, feito por outra ex-funcionária, mostra o fogão onde os alimentos eram preparados as refeições sujo. Já em outro vídeo, é possível ver a funcionária batendo com um cabo de vassoura e chutando um carrinho com uma criança dentro, além de outra chorando sozinha na lavanderia do local.

Já em imagens, é possível ver as crianças dormindo em colchões velhos, sujos e rasgados. De acordo com a conselheira Célia Maria ao G1, além dos vídeos impressionantes, foi possível verificar situações de maus-tratos, falta de higiene e superlotação durante uma visita no local. Maria contou ainda que havia apenas uma mulher para cuidar de todas as crianças, com idades entre 9 meses e 7 anos.

“Superlotação e muita sujeira. Vimos as crianças naquela situação, algumas choravam até dormir e outras com as fraldas sujas”, detalha.

A conselheira afirmou que os pais pagavam R$ 200 para filhos ficaram meio período e R$ 300 o dia todo. Além disso, algumas mães relataram que não sabia condições do berçário. “Uma mãe relatou que o filho chegava em casa sujo e com mordidas”, disse.

Em depoimento, a dona do berçário contou que estava viajando durante o final de semana e que não foi possível limpar o local. Um ofício foi enviado pelo Conselho Tutelar à Vigilância Sanitária, solicitando a interdição imediata do berçário. O caso foi encaminhado à Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) da Polícia Civil (PC).

Segundo a Secretaria de Educação, a instituição não é conveniada e não tem registro no Conselho Municipal de Educação.

O local foi fechado logo após as denúncias, e não foi possível realizar uma inspeção no local. O Conselho Tutelar orienta que os pais registrem a ocorrência na polícia para que uma investigação

possa ser feita.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Torcedores jogam cabeça de porco em jogo de Corinthians x Palmeiras

Durante a vitória do Corinthians por 2 a 0 sobre o Palmeiras na Neo Química Arena, em São Paulo, um incidente chocante marcou o jogo. Torcedores do Corinthians lançaram uma cabeça de porco no campo, gerando grande controvérsia e indignação.

Segundo testemunhas, o incidente ocorreu começou antes do início do jogo, quando a cabeça de porco foi arremessada por um homem em uma sacola por cima das grandes do setor sul.

A Polícia Civil solicitou ao Corinthians o acesso às imagens da câmera de segurança para identificar todos os responsáveis pelo ato. Dois torcedores foram levados ao Juizado Especial Criminal (Jecrim) e, após depoimentos, foi proposto uma transação penal no valor de R$ 4 mil ao Ministério Público, mas eles não aceitaram e negaram ter participado do ato.

Um dos suspeitos da provocação foi identificado como Rafael Modilhane, que teria comprado e arquitetado o ataque ao time rival. Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra que o torcedor comprou o item em um açougue e mencionou o plano para jogar a cabeça no gramado.

“Sabe aquela cabeça de porco que postei mais cedo? Vocês vão ver o que vai acontecer com ela. A gente é louco mesmo. Se for para mexer com o psicológico de vocês [jogadores], nós vamos mexer.”, afirmou Modilhane.

Confira o vídeo:

Pelo artigo 201 da nova Lei Geral do Esporte, os torcedores envolvidos podem responder por “promover tumulto, praticar, incitar a violência e invadir local restrito aos competidores, com possível penas de até seis meses de prisão ou multa”. Cabe agora a decisão do Ministério Público se a denúncia será realizada ou voltará ao Drade para novas investigações.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos