Homem “reforma” carro e leva touro como passageiro, nos EUA

Agentes da Divisão de Polícia de Norfolk, nos Estados Unidos, receberam uma ligação que dizia que um homem estava dirigindo com uma “vaca” no banco do carona. O caso aconteceu na quarta-feira, 30, por volta de 10h da manhã, e o veículo seguia rumo ao leste na Highway 275. O que seria uma vaca, na verdade era um touro de estimação da raça Watusi, com o nome Howdy Doody.

O capitão de polícia Chad Reiman informou ao News Channel Nebraska Northeast, que inicialmente os oficiais acreditavam que a ocorrência sobre o touro se tratava de um animal pequeno. “Os policiais receberam uma ligação referente a um carro que estava entrando na cidade com uma vaca dentro. Eles pensaram que seria um bezerro, algo pequeno ou algo que realmente coubesse dentro do veículo”, disse.

Para que o touro coubesse dentro do veículo, algumas alterações foram feitas. O homem, identificado como Lee Meyer, arrancou o teto do sedã que fica sobre o banco do passageiro, o qual estava protegido com uma cerca, normalmente encontrada em cercado de gado. Além disso, havia uma placa com a frase “desfile do grande rodeio de Nebraska: melhor carro participante”.

A polícia de Norfolk, por sua vez, parou o motorista e abordou com ele algumas violações de trânsito que havia cometido ao levar um touro como passageiro. “Havia algumas questões que poderiam resultar em multas com essa situação. O oficial optou por escrever um aviso e pedir a ele que levasse o animal de volta para casa e deixasse a cidade”, afirmou o capitão ao veículo de notícias.

O motorista recebeu um aviso antes que ele deixasse o local com o touro. Essa é uma raça de gado doméstico de chifres longos e sem corcova, de acordo com o The Casttle Site.

Veja o vídeo abaixo:

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Ex-marqueteiro de Milei é indiciado pela PF por tentativa de golpe

Fernando Cerimedo, um influenciador argentino e ex-estrategista do presidente argentino Javier Milei, é o único estrangeiro na lista de 37 pessoas indiciadas pela Polícia Federal (PF) por sua suposta participação em uma tentativa de golpe de Estado no Brasil. Essas indecisões foram anunciadas na quinta-feira, 21 de novembro.

Cerimedo é aliado do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e teria atuado no ‘Núcleo de Desinformação e Ataques ao Sistema Eleitoral’, um dos grupos identificados pelas investigações. Além dele, outras 36 pessoas foram indiciadas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, que enfrenta seu terceiro indiciamento em 2024.

Em 2022, o influenciador foi uma das vozes nas redes sociais que espalhou notícias falsas informando que a votação havia sido fraudada e que, na verdade, Bolsonaro teria vencido Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas urnas.

Além disso, ele também foi responsável por divulgar um ‘dossiê’ com um conjunto de informações falsas sobre eleições no país. Em vídeos, ele disse que algumas urnas fabricadas antes de 2020 teriam dois programas rodando juntos, indicando que elas poderiam ter falhas durante a contagem de votos.

Investigações

As investigações, que duraram quase dois anos, envolveram quebras de sigilos telemático, telefônico, bancário e fiscal, além de colaboração premiada, buscas e apreensões. A PF identificou vários núcleos dentro do grupo golpista, como o ‘Núcleo Responsável por Incitar Militares a Aderirem ao Golpe de Estado’, ‘Núcleo Jurídico’, ‘Núcleo Operacional de Apoio às Ações Golpistas’, ‘Núcleo de Inteligência Paralela’ e ‘Núcleo Operacional para Cumprimento de Medidas Coercitivas’.

Os indiciados responderão pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. A lista inclui 25 militares, entre eles os generais Braga Netto, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, todos ex-ministros de Jair Bolsonaro. O salário desses militares, que variam de R$ 10.027,26 a R$ 37.988,22, custa à União R$ 675 mil por mês, totalizando R$ 8,78 milhões por ano.

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