Diretor da Rede de Orquestras Jovens de Goiás explica importância do programa

O governador Marconi Perillo (PSDB) lançou, na tarde da última segunda-feira (26), a Rede de Orquestras Jovens de Goiás e o programa Bolsa Artista, com a participação dos alunos do Instituto Tecnológico do Estado de Goiás (Itego) em Artes Basileu França, que se apresentaram durante a solenidade.

A Rede de Orquestras Jovens de Goiás consiste na expansão da experiência do modelo profissionalizante do Basileu França para núcleos em outros 14 municípios e procura atingir pessoas de vulnerabilidade social. Entre eles: Alto Paraíso de Goiás, Anápolis, Aparecida de Goiânia, Bela Vista de Goiás, Caldas Novas, Catalão, Guapó, Itumbiara, Jaraguá, Palmeiras de Goiás, Pirenópolis, Posse, Rio Verde, Trindade e Valparaíso de Goiás.

Em Goiânia, no Basileu, o projeto social tem por objetivo a formação profissional de jovens entre 8 e 18 anos com aulas gratuitas de diversos instrumentos musicais. Os interessados normalmente ingressam através de testes vocacionais, explica o diretor da rede de orquestras jovens de Goiás, Eliseu Ferreira. A Rede de Orquestras Jovens de Goiás pretende repetir a experiência de Goiânia com jovens carentes de outros municípios.

Dentre as atividades coletivas de música no Basileu, por exemplo, estão a sinfônica, de violão, de voz, de coro, entre outras. “Com essa expansão, pretendemos acolher atender pelo menos 1500 alunos em toda a rede orquestra”, finaliza Eliseu.

Já o Bolsa Artista, voltado para alunos avançados e em processo de formação, é uma renovação do antigo Bolsa Orquestra, criado em 2005, que antes era focado apenas para a Orquestra Sinfônica de Goiás. O novo projeto expande o atendimento para demais áreas artísticas disponíveis no Basileu França, como ballet, dança, teatro, artes visuais e circo.

A Bolsa Artista irá beneficiar 230 alunos. Destes, 100 receberão R$ 600, e os outros 130, R$ 800. Para obter a bolsa, o músico precisa ter nível avançado e estar regularmente matriculado no Itego.

Para os interessados em ingressar no Bolsa Artista, os editais já estão disponíveis no site da Secretária de Desenvolvimento.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp