Homem é preso suspeito de furtar calcinhas e tirar fotos com elas

Um homem foi preso suspeito de furtar calcinhas e usar para tirar fotos pra enviar para as pessoas nas redes sociais. O caso aconteceu em Doverlândia. De acordo com a Polícia Militar do Estado de Goiás (PMGO), Carlos Uchôa Neto confirmou o crime após ser detido. Carlos foi peso na última sexta-feira, 1º.

Segundo informações da corporação, os policiais foram chamados por uma moradora da região, após chegar em casa, observar que a porta estava danificada e que alguém tinha entrado na residência, porque alguns objetos não foram encontrados.

Os policiais relataram que a moradora contou a eles que o suspeito era vizinho dela e que achava que ele poderia ter sido o invasor da casa, por ter enviado fotos usando calcinhas no rosto para algumas pessoas, e umas delas era amiga da vítima. Os militares informaram também que uma das calcinhas que Carlos usava nas fotos foi identificada.

Depois da denúncia, os militares procuraram por Carlos, que foi localizado à noite. De acordo com a corporação, ao ser questionado sobre por onde ele estava, o suspeito informou que estava em um rio fora da região. Ele informou também que tinha “tara” por furtar calcinhas e não era a primeira vez que ele praticava esse crime na cidade.

Além das calcinhas, segundo a PM ele furtou um perfume e uma bolsa. Um relatório médico foi feito e Carlos foi levado para a Delegacia de Caiapônia.

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A Secretaria da Segurança Pública (SSP) confirmou que as câmeras corporais registraram a ocorrência. O autor do disparo e o segundo policial militar que participou da abordagem prestaram depoimento e permanecerão afastados das atividades operacionais até a conclusão das apurações. A investigação abrange toda a conduta dos agentes envolvidos, e as imagens das câmeras corporais serão anexadas aos inquéritos conduzidos pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
 
O governador Tarcísio de Freitas, de São Paulo, lamentou a morte de Marco Aurélio por meio de rede social. “Essa não é a conduta que a polícia do Estado de São Paulo deve ter com nenhum cidadão, sob nenhuma circunstância. A Polícia Militar é uma instituição de quase 200 anos, e a polícia mais preparada do país, e está nas ruas para proteger. Abusos nunca vão ser tolerados e serão severamente punidos,” disse o governador.
 
O ouvidor da Polícia do Estado de São Paulo, Claudio Silva, avalia que há um retrocesso em todas as áreas da segurança pública no estado. Segundo ele, discursos de autoridades que validam uma polícia mais letal, o enfraquecimento dos organismos de controle interno da tropa e a descaracterização da política de câmeras corporais são alguns dos elementos que impactam negativamente a segurança no estado. O número de pessoas mortas por policiais militares em serviço aumentou 84,3% este ano, de janeiro a novembro, na comparação com o mesmo período do ano passado, subindo de 313 para 577 vítimas fatais, segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) até 17 de novembro.
 
O Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (Gaesp) do MPSP faz o controle externo da atividade policial e divulga dados decorrentes de intervenção policial. As informações são repassadas diretamente pelas polícias civil e militar à promotoria, conforme determinações legais e resolução da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP).

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