A artesã Simone Gomes reside junto com uma leitoa de estimação de 4 meses, com o nome de Nina, em Petrolina de Goiás. Entretanto, uma vizinha teria denunciado, para a Vigilância Sanitária, um suposto mau cheiro vindo da propriedade de Simone devido à criação do animal. Nas redes sociais, ela pede ajuda para continuar criando o animal em casa.
Segundo o relato da artesã, ela ganhou a leitoa quando Nina tinha apenas 20 dias de vida, como presente do genro. Ela já tinha outro porco, que morreu por picada de cobra.
A artesã explica ainda que o cheiro do porco é resultado da forma como ele é criado e que Nina toma banho e tem uma alimentação regrada, citando o exemplo de que, quando era recém-nascida, ela era alimentada na mamadeira. Com quatro meses, ela come ração, arroz, verduras e frutas frescas, além de dormir em uma casa de cachorro e ter um comedouro e um bebedouro individual.
Vigilância Sanitária
Com a denúncia, um agente da Vigilância Sanitária foi na residência verificar a existência de um porco na casa e, de acordo com Simone, ele viu que Nina é criada como pet e que não tem mau cheiro. “Fiz questão que ele andasse no meu quintal para ver que a denúncia não procedia”, disse a artesã.
Ela afirma que o agente não fez um relatório de como encontrou Nina limpa, bem alimentada e sem mau cheiro, devido a uma lei criada em 2005, época em que moradores tinham chiqueiros em casa para criar porcos com intuito de vendê-los ou consumi-los. “Ele disse que realmente ela é criada como pet, que não fede, que a denúncia não procede. Mas como o município tem uma lei que proíbe criação de suínos na zona urbana, eu tenho 3 dias para retirar ela da minha residência”, informou.
Simone defende que a lei não se aplica a ele e Nina, já que o animal é criado como estimação e não com outras intenções.
Com isso, ela pede que os internautas a ajudem a encontrar uma forma de não separarem as duas. “Jamais imaginei passar por uma situação semelhante, é inacreditável a inversão de valores. O certo está errado e o errado está certo. Amar e cuidar agora é visto como errado”, finalizou.